Náutico vem acumulando expulsões na fase atual da temporada (Foto: Rafael Vieira / DP Foto)
Em uma temporada de oscilações na equipe do Náutico, um novo fato passou a chamar atenção na torcida alvirrubra: a sequência de jogadores expulsos na equipe em diferentes jogos. No recorte dos oito últimos jogos do Timbu, cinco partidas tiveram algum atleta sendo punido com o cartão vermelho.
A sequência de punições iniciou na partida diante do CSA, no dia 26 de abril, pela 3ª rodada da Série C. Na ocasião, o volante Marco Antônio levou dois cartões amarelos e foi expulso da partida, ainda com 19 minutos do segundo tempo. Após Marco Antônio, foi a vez de Paulo Sérgio também ser punido com o vermelho, dessa vez de maneira direta, no confronto contra o Brusque, no dia 4 de maio, pela 4ª rodada da Terceirona. A expulsão do atacante aconteceu com 15 minutos do segundo tempo.
Os vermelhos do volante e do centroavante tiveram um intervalo de apenas um jogo entre os episódios. Após isso, o clube alvirrubro passou mais duas partidas sem ter jogadores expulsos e depois emendou mais três jogos seguidos com expulsões.
Esse retrospecto iniciou na partida de volta da Copa do Brasil, contra o São Paulo, no dia 20 de maio. No duelo, o atacante Marquinhos foi expulso direto com apenas 11 minutos do primeiro tempo. No jogo seguinte, frente à Ponte Preta pela 7ª rodada da Série C, foi a vez do goleiro Muriel ser advertido com o cartão vermelho. O arqueiro foi punido com 11 minutos do segundo tempo na ocasião, após fazer uma falta para impedir uma chance clara e manifesta de gol.
O empate do Náutico frente ao ABC neste último sábado (31) completou esse recorte de indisciplina da equipe. Com apenas dois minutos de jogo, Auremir fez uma falta como o último homem e também foi expulso de maneira direta.
Levando em consideração as cinco partidas que teve um jogador a menos em alguma parte do jogo, o Náutico não conseguiu nenhuma vitória. No recorte, são três derrotas e dois empates. As expulsões comprometeram as pretensões alvirrubras nas partidas, seja por ter um jogador a menos que o adversário, seja por não conseguir aproveitar uma vantagem numérica com a expulsão do outro lado.