A final de hoje carrega vários ineditismos. O primeiro, será acontecer em Recife. Nunca antes uma decisão de Superliga tinha acontecido no Nordeste brasileiro. No Sesi Bauru, será a primeira final do técnico do time, Anderson Rodrigues, que já foi campeão de tudo pela Seleção Brasileira quando jogador, mas nunca conquistou um título nacional quando ainda atuava dentro das quadras. Agora, fora delas, terá a oportunidade de colocar mais um troféu em sua extensa prateleira de conquistas.
O Campinas, antes mesmo de saber se será campeão ou não, já fez história. É o primeiro clube entre todas as edições da Superliga a se classificar em oitavo para os playoffs da competição e conseguir chegar na grande final. Caso saiam campeões do Geraldão, também será a primeira vez que o time do interior de São Paulo conquistará o título nacional.
O título da Superliga também será inédito para o técnico do Campinas, Horacio Dileo. O argentino que está há duas temporadas no comando do time do interior paulista já vem fazendo história no clube.
Mas, bem longe dos ineditismos, existe um lado da decisão cheio de conquistas. A final contará com 12 títulos conquistados em quadra, entre jogadores do Sesi Bauru e do Campinas.
O mais experiente da final, o atleta Eder está indo para a 11ª decisão da superliga. O jogador já possui sete medalhas de campeão e vai em busca da oitava. No Campinas, Maurício Borges já subiu no lugar mais alto do pódio três vezes. Esta será a nona decisão de Superliga da carreira do ponteiro. Lukinha busca o tricampeonato nacional, já que foi duas vezes campeão pelo seu antigo clube, o Cruzeiro.
Entre primeiras vezes e calejados campeões, a temporada de grandes jogos nacionais se despede da capital pernambucana em grande estilo. Entretanto, desde o mais novo torcedor na arquibancada até o mais experiente jogador dentro de quadra, o desejo é o mesmo: que o Geraldão seja o palco perfeito para mais uma partida de voleibol. E que retornem em breve.
