
O Retrô subiu! Fazendo jus ao símbolo do clube. A Fênix. Ressurgindo das cinzas. Desafiando os incrédulos. E comprovando a tese: o certo tem que dar certo! A Fênix nasceu grande. Náutico, Santa e Sport passaram cem anos pra ter uma estrutura defensável. A do Retrô não deve nada a time algum do Brasil. Tive o privilégio de ver nascer essa história. Conheci Laércio na origem do projeto. Pra realizar o sonho dos filhos. Pra favorecer causas sociais. Pra revelar valores. Galgar etapas no Estadual. E… conquistar o cenário nacional.
O foco passou a ser deixar a Série D. Após 4 anos de luta, missão cumprida. Quis o destino, quebrando todos os paradigmas em relação aos revezes anteriores. Passando por três mata- matas. E nos pênaltis. Pernambuco crescerá. O sarrafo da Fênix obrigará os times da capital a serem mais profissionais. O Retrô será Série B em 2026. E daí por diante, não mais voltará à “C” ou a “D”. Escrevi aqui. Falei na CBN. Avisei no Traíras: o Retrô nos fará ter muito orgulho de sermos pernambucanos!
Tensão, emoção e alívio
Que jogo foi esse. Que mata-matas foram esses. Três decisões por pênaltis, envolvendo uma equipe que era rotulada por amarelar sempre que chegava à essa situação. Título estadual, Classificação no Nordestão. Acabou! Após uma partida em que o equilíbrio e a marcação preponderaram e a emoção sobrou na alternância dos pênaltis, o acesso insurgiu-se de maneira mais marcante e saborosa. Um domingo inesquecível!
Pepa
Não me parece ser uma contratação embasada. Não se apresenta como. O único trabalho no Brasil teve um baixo índice de aproveitamento. 25 jogos, 7 vitórias 8 empates e 10 derrotas. Pepa deixou o Cruzeiro na 12o posição a 5 pontos da Zona de rebaixamento. O aproveitamento foi de 38%. Aliás, a estreia oficial como treinador aconteceu num jogo pela Copa do Brasil nos Aflitos contra o Náutico. O resultado? Derrota por 1x0 para a equipe alvirrubra. Foi uma aposta. Pode ou não dar certo. Mas por que Pepa? “É reconhecido por ser um líder firme e convicto, onde as equipes que orienta praticam um futebol atrativo, positivo e dominador”. Quando você clica na discrição do treinador no Wikipédia, é assim que ele é apresentado. Mas é a atitude mais defensável a ser tomada pela diretoria rubro-negra, no momento em que uma reação imediata é preponderante? Não creio. É uma contratação mais focada em inovação que na convicção. Existe uma vontade explícita de “fazer diferente”. A ação mais correta pra esse momento seria fazer o simples, o óbvio, o feijão com arroz. Efetivar Thiago Larghi que já está no clube, conhece bem o elenco, distingue facilmente as laranjas podres do atual grupo e que tem o aval do Presidente. O risco seria menor. O problema é que seria óbvio demais. Não exaltaria o grande trabalho de bastidores realizado pelos vários departamentos de análises do clube. Na boa? Por que essa ânsia de fazer diferente, diretores?