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"É importante a gente relembrar o projeto do Retrô porque, às vezes, somos criticados por essa relação. Eu não me incomodo com críticas, mas o clube foi criado pelo amor que um pai e um filho têm pelo futebol. Meus filhos sempre vão jogar. Diego é um dos melhores cobradores que temos, desde a base até o profissional."
Sobre a cobrança de pênalti na final, ele revelou que o próprio Diego havia perguntado, em uma conversa, se deveria bater. O mandatário também citou o desejo de ver o filho ser lapidado na Fênix.
"Me foi perguntado, inclusive por ele: 'Pai, o que você acha? Tenho que bater o pênalti?' Aí eu disse: 'Se eu fosse você, não bateria', pois é muita responsabilidade e tem jogadores ali que precisam assumir isso. Nunca foi algo imposto ou discutido, até porque Diego é tratado como qualquer outro atleta. A única questão, sendo muito transparente e verdadeiro, é que seja Wires, Milton Mendes, Itamar Schülle, Roberto Fernandes ou qualquer outro treinador, eu quero que desenvolvam meu filho. Sou pai e criei o clube para ele, mas isso não impede que o treinador decida se ele joga ou não. É claro que, se ele for escalado, ficarei muito feliz, como aconteceu ontem. Diego ficou um mês e meio afastado por conta de uma cirurgia no braço, e eu queria muito que ele jogasse dez ou quinze minutos, mas essa foi uma decisão da comissão técnica. Fiquei muito feliz com o desempenho dele no jogo de ontem."
Diegio Guerra é jogador do Retrô desde 2021, quando começou na categoria sub-15. A estreia como profissional veio em 2023, em partida do Campeonato Pernambucano. De lá pra cá, são 35 jogos de Diego pela Fênix. Ele esteve presente no grupo que conquistou o primeiro título da história do clube, a Série D do Campeonato Brasileiro, em 2024.