
Os médicos que atenderam a vítima após o alegado incidente sexual detalharam o estado de saúde da denunciante e as lesões identificadas durante o exame pericial. Um dos médicos declarou: "Não encontramos lesões vaginais, mas não podemos afirmar que não houve agressão".
Os profissionais também abordaram as lesões no joelho da vítima e o estado psicológico da mulher agredida, que confirmou a presença de um quadro de estresse pós-traumático. "Diversos sintomas revelados na entrevista indicam um estado pós-traumático. Houve ruptura, choque e impacto, e vários aspectos da vida dessa pessoa estão desfigurados. Não houve indícios de exagero ou fingimento", acrescentou a perita.
Em outro depoimento de um perito envolvido no caso, a ausência de lesões vaginais foi enfatizada, e a versão da denunciante foi questionada. O segundo perito a testemunhar afirmou: "Não foram identificadas lesões na região da uretra, o que não condiz com o relato da denunciante, levando-me a pensar que o ato não foi tão traumático quanto descrito".
Este marca o último dia da audiência conforme inicialmente programado pela Corte, no entanto, a possibilidade de estender o julgamento está sendo considerada pela Justiça, caso necessário.