
No filme de 10 anos da Arena de Pernambuco uma incerteza sempre pairou no ar: o futuro do equipamento pós Mundial do Brasil. O projeto inicial de expansão da Zona Oeste, batizado de Cidade da Copa, não saiu do papel. Apenas o estádio foi erguido em São Lourenço da Mata, orçado em R$ 479 milhões, mas que subiu de valor com os aditivos de aceleração para a inclusão na Copa das Confederações.
O Náutico, parceiro nos primeiros anos, voltou aos Aflitos no fim de 2018, deixando a Arena sem um clube de massa mandando seus jogos no local. Situação que segue até hoje – dos três grandes da capital, o Sport é que ensaia um flerte maior com o estádio. O presidente Yuri Romão tem falado em uma reforma mais ampla da Ilha do Retiro, o que faria o Leão levar mais jogos para São Lourenço da Mata. Santa Cruz e Náutico não têm falado em sair do Arruda e dos Aflitos. No momento, o Retrô tem levado seus jogos para o estádio.
“Mais do que é hora de a gente resgatar a Arena como um vetor de transformação social. Existe uma proposta de uma parceira, via Secretaria de Turismo e as de Educação e Esportes, de um projeto para atender crianças na Arena. Ideia é tornar a Arena viva todos os dias, deixando-a de fato pública, trazendo a população para dentro”, enfatizou o novo gestor da Arena.
O anúncio oficial será feito nesta segunda-feira (22), em evento que será realizado a partir das 14h na Arena, com a participação da governadora Raquel Lyra.