A gente começa destacando o irrepreensível segundo tempo do meia Souza ontem, contra o Volta Redonda. Mas falemos sobre o jogo. Não foi um bom primeiro tempo. O Volta marcou a saída de bola e o Náutico errou muito na “iniciação das jogadas”, como frisou Marchiori na coletiva. O Náutico teve em duas cobranças de falta, da intermediária, os melhores momentos, com boas cobranças de Souza e Jael. Mas os cariocas tiveram a chance mais clara, com Matheus livre, perdendo um gol dentro da pequena área. No segundo tempo, o gol marcado com um minuto, mudou o jogo. E um gol improvável. Renan erra dois passes consecutivos, Mangabeira rouba a bola, toca em Ferraz, recebe de volta, cruza errado, desvia no zagueiro, cai pra Jael que chuta mascado, bate no zagueiro, bate de volta em Jael e vai pro gol. Aí, tudo muda. O Volta acusa o golpe e o Náutico cresce. Toca mais a bola, cria mais no meio, e chega ao segundo gol, numa falta batida com maestria por Souza. Cobrança de almanaque. E o Volta sumiu. Nada mais criou. Vagner não fez uma só defesa. Segunda vitória seguida, vice liderança e time e torcida felizes. Tá melhorando, mas tem muita coisa ainda para evoluir.
Quarentão garoto
Domingo, quando entrar em campo no Moisés Lucarelli, Vágner Love entrará no último ano dos “inta”. Ano que vem, entra nos “enta” e não mais sairá. Impressiona a saúde dele aos 39 anos de idade. É um atleta e não um jogador. Jogará mais dois, três anos, fácil, fácil. Dependerá exclusivamente da motivação dele. Quanto ao “niver”, um, dois gols e o presente estará consolidado. Pra ele e pro torcedor rubro-negro.
Frisson na França
Acorde cedo. Tem Brasil em quadra valendo pelas quartas de final em Roland Garros. Depois de uma batalha de 3h51, a brasileira Bia Haddad Maia venceu Sorribes Tormo e enfrentará a tunisiana Ons Jabeur hoje, às 6h. Jabeur é o xodó dos árabes, está na 7ª posição no ranking e perdeu apenas um set no torneio. Mas vale a nossa torcida para Bia. Ela tem se superado nos jogos. Contará, acredito eu, com a maioria da torcida francesa na Philippe Chatrier. E uma vitória, colocará a brasileira entre as dez melhores do mundo. Allons Haddad!
Festa na Ilha
Os marmanjos “do bem” fazem falta. Os verdadeiros torcedores rubro-negros. Eles voltarão à Ilha contra o Vila Nova, dia 18. Mas a presença do público pra lá de especial, nos jogos contra Botafogo/SP e ABC, foi inesquecível. Como será hoje, diante do Avaí. Houve mulheres e crianças que frequentaram o estádio pela primeira vez. Elas jamais esquecerão. E nós, desportistas, jamais nos esqueceremos delas.
