Sport anuncia contratação do meia argentino Alan Ruiz, ex-Grêmio e Sporting (Foto: Divulgação/SCR)
Esperando a janela
Estavam todos. Estávamos todos. A ansiedade dos clubes, para poderem ir ao mercado da bola, estava no máximo nível possível. Após constatarem suas principais deficiências, todos se debruçaram sobre a guarnição das janelas, ávidos por contratações que resolvessem, ou ao menos atenuassem, seus problemas. Não está sendo diferente para nós pernambucanos. Vamos às constatações. Comecemos pelo Santa. Laterais, meia e mais dois atacantes, urgente! Rhuan e Ítalo Silva são limitados. Marcos Vinícius, já perdeu a posição. Nadson oscila e Chiquinho padece fisicamente. No ataque, Galego e Pipico alternam bons e maus momentos. Apostas em Lucas e Iago “Silvas”. No Náutico, zagueiro (pelo menos um unânime), lateral esquerdo, meia, um atacante de lado e… Um NOVE! Pelo amor de Deus! Danilo, Odivan, Eduardo e Alisson: peguem o bêco! No Sport, Atacantes! Edinho e Labandeira oscilam, Juba vai embora e…um bom banco pra Love. Ah! E banco também pros lugares de Matheus Vargas, Wanderson, Gabriel Santos e, se não mostrar raça, Fabrício Daniel… Quanto ao Retrô, vi poucos jogos. Pelos números, dá pro gasto.
Sem Denilson, Marchiori sinaliza Odivan, Danilo e Wesley juntos contra o Ipiranga. Perigo iminente. Entrosamento zero, além da limitação técnica. Quanto a Villero, deveria permanecer na direita e Berguinho na esquerda. O problema é a ausência de um bom meia. Segue Santiago, quebrando o galho. Aliás, o que aconteceu com Matheus Carvalho? Porque ele não é mais utilizado?
Retornos essenciais
Love, Jorginho e Sabino têm que voltar domingo. Essa é a torcida. Principalmente o centroavante que tá fazendo muita falta. Jorginho depende da inspiração. Na Ilha, há uma tendência positiva. Além da vitória, fica a esperança por um placar que aumente o saldo de gols rubro-negro. Se vencer por dois ou três gols, chegará à ponta. O Vila vai jogar com o Vitória segunda. Se o Sport fizer a parte dele…
Salário pago: Ufa!
Ontem, a notícia dos salários pagos tranquilizou a nós da imprensa “do bem”. Existiam vários com a boca na botija pra degustação de um dos pratos mais prediletos da galera do “quanto pior, melhor”. Seria o atestado de incompetência que faltava, ir pro jogo contra o Campinense devendo aos jogadores. A desculpa prévia pra uma derrota foi pro espaço
A melhor de todas
Ouvi essa questão num debate, enquanto analisavam Diniz. Particularmente, jamais esquecerei a de 82. Na de 58, gênios formaram uma dupla, que jamais perdeu um jogo. Mas a maior de todas as seleções mundiais foi o Brasil dos cinco “10”. Arrumem um jeito aí e acomodem, juntos, os maiores camisas dez do futebol brasileiro. Os cinco brilharam e fizeram os coadjuvantes se nivelarem por cima. Torres, o Capita, e Clodoaldo encantaram. Félix, Brito, Piazza e Everaldo foram eficientes. Lá na frente, todos foram artilheiros. Os 10 do Botafogo (Jairzinho), São Paulo (Gerson), Cruzeiro (Tostão), Santos (Ele) e Corinthians (Rivelino), arrebentaram. Nem teve, nem tem pra ninguém não. Era muita bola junta. Jogava pra mais de milhão, caba. Pra mim, e pra milhões, a melhor seleção da história