Dois resultados de 0x0 comemorados. Normal para o clube. Nem tanto para a torcida. O clube lida com matemática, projeções, resultados proeminentes. Os torcedores julgam o jogo, o rendimento e, só aí, vislumbram o futuro. O resultado do Sport contra o Tombense pode ser considerado bom, por ser um empate fora de casa. Mas há quem encare como sendo “não tão bom assim”, por ter sido conquistado contra um time fraco, limitado e que está no Z4. Mas Enderson respaldou-se quando o ponto ganho garantiu a liderança. Já no 0x0 do Retrô, a equipe camaragibense perdeu de ganhar o jogo contra o Maranhão, dentro de São Luís. O goleiro Moisés fez pelo menos duas belas defesas. O time aurianil, todavia, comemora o fato de decidir em casa e precisando de uma vitória simples pra se classificar. Agora o Náutico. Quem viu o jogo ficou com uma sensação de frustração enorme. Ao fazer 2x0, a equipe timbu repassou a nítida sensação de um time obstinado, focado na vitória. Duas chances, dois gols. Aí vem a oportunidade perdida por Berguinho. Na cara do gol. Justo ele que havia mostrado competência nas duas finalizações anteriores. O time, a partir daí, acovarda-se, pratica insistentemente o antijogo e perde, vergonhosamente, de uma maneira incrivelmente passiva. O Paysandu vira. O Náutico sai do G8 e Marchiori vai embora. Pro lugar dele, Bruno Pivetti. Ex-treinador do Guarani. Substituir o bom é ruim. Substituir o ruim é bom. A questão é o tempo para trabalhar. Pivetti tem dois jogos em menos de quinze dias pra fazer 4 pontos e classificar o Náutico. Ou entra pro seleto grupo dos vencedores no nosso Estado ou será mais um que não deixará saudades. Prepare-se, alvirrubro. Vem emoção por aí.
Fernandes contatado
No domingo à noite, o executivo do Náutico Gustavo Cartaxo entra em contato com Roberto Fernandes. Conversam sobre o retorno dele aos Aflitos. Voltariam a se falar quando a delegação regressasse de Belém. Antes disso, Bruno Pivetti foi contratado. Algo aconteceu. Alguém vetou Roberto ou alguém priorizou Bruno. Sei que muitos discordarão de mim. Mas, NESTE momento, NESTAS circunstâncias, optaria por Roberto Fernandes. Pra um trabalho a médio, longo prazo, talvez tivesse opinião diferente. Talvez…
As intempéries de Tenório
O presidente do CSA, de novo, fala bobagem embriagado. Após o empate contra o Botafogo PB, ainda no gramado do Rei Pelé, Rafael Tenório chama o time de medíocre, taxa o elenco de “jogadores derrotados” e anuncia a renúncia do cargo. Na segunda pela manhã, pra variar, desiste da renúncia, licencia-se por trinta dias e repassa o comando do futebol para o Presidente do Conselho, Cristiano Beltrão. Ainda bem que a moda do presidente beberrão, aqui em Pernambuco, ficou no passado
Elenco versátil
Campeonato longo conquista-se com um elenco e não apenas com um time. Contra o Tombense, o Sport começa num 3-5-2, passa por um 5-4-1 e termina o jogo no tradicional 4-3-3. E percebe-se hoje, no time de Enderson, titulares na briga direta com reservas. Eduardo ou Ewerton? Rosales ou Felipinho? Fábio Matheus ou Fabinho? Edinho ou Labandeira? João Peglow ou Alan Ruiz? Quais são as suas preferências, rubro-negro? E ainda teremos a grande discussão sobre a titularidade ou não de Diego Souza. Tá no caminho certo pra subir.
