E aí? Tava com saudades? Confesse: fim de semana sem futebol é pão sem manteiga, né? Quando ele volta, o astral é outro. A aura sobre a cidade é diferente. As discussões nos botequins são frequentes, as divergências sobre quem é melhor, a comparação dos times. No sábado, cinco jogos. Primeiro, a Copinha. Aí, viramos torcedor. Pela manhã, fomos Retrô contra o Coritiba. Não deu. À tarde, secamos o Palmeiras perante o Sport. Até saímos na frente, mas o atual campeão virou. À noite, roemos as unhas diante do Flamengo. Mas o “desgracento” fez 1x0 e segurou o placar. Agora os confrontos entre profissionais. Continuamos torcendo, no jogo entre Juazeirense e Retrô. Tomamos uma surra, 4x0, mas a goleada não traduziu o que foi a partida. A vitória baiana, todavia, foi justa. Tudo bem. Podem me chamar de pé frio. Como “arquibaldo”, foram quatro derrotas, mas nada alarmante. Resultados normais. De jogo. Na partida válida pelo Estadual, voltamos à condição de cronista esportivo. Sport x Petrolina fizeram um jogo totalmente fora do que esperávamos. Acreditava numa goleada rubro-negra. Em uma vitória pra lá de tranquila, pela disparidade técnica. Mas, mesmo levando-se em consideração ser início de temporada, assustou-me a passividade leonina e me surpreendeu o valente e ousado Petrolina, que perdeu gols e meteu uma bola no travessão. É… o Sport tem um elenco de melhor qualidade e mais valorado. Porém, vai ter mais dificuldades do que previa pra transformar essa teoria em prática. Mas…que bom, futebol! Você voltou! Abandona a gente de novo tanto tempo não, tá?
Insosso não, Soso…
Mariano Soso chega à Ilha. Pede reforços…
-Um goleiro
-Taí! Leve dois: Caíque e Thiago. Escolha!
-Dois laterais, por favor…
-Aí. Lucas Ramon e Riquelme. Vou tentar Carius, tá? -Certo! Um meia e um atacante.
-Tome! Lucas Lima e Gustavo Coutinho
-Hum…mais um zagueiro!
-Tá bom… Luciano Castan, dá pá tu?
AGORA GANHE!! Faça m… não, viu?
Vendo de fora parece ser esse o diálogo entre a direção do Sport e o treinador. E agora, Mariano? Ao conseguir reforços à altura, tu arrumou sarna pra se coçar. Melhor mostrar serviço e ganhar o Pernambucano, chegar à final do Nordestão e, pelo menos, às oitavas da Copa do Brasil. Num vai nessa de “nosso objetivo é Série B” não, véi! Dá tempo não…
Caímos atirando
Nas três desclassificações pernambucanas da Copinha, três constatações: 1) Faltou calibragem nas finalizações, dos minutos finais principalmente. 2) As defesas bateram cabeça nos gols sofridos. 3) Caímos atirando. A vitória não foi moleza pros adversários. Até mesmo pro Palmeiras. Até 45 do segundo tempo, “teve jogo” nas três partidas.
Filho do dono
Se ser filho de craque é difícil, imagina ser filho do dono? Edinho filho de Pelé; Breno, filho de Zé do Carmo; Rychalison, filho de Lela, só pra citar três exemplos. Né brinquedo não. A genética comparação torna-se inevitável. O peso que se leva pra campo é muito mais carregado. Falei “filho de craque”. Avalie filho do dono? Cacau, menino da base do Retrô, joga muito. Quem assistiu ao jogo da Copinha contra o Coritiba percebeu. O problema tá no sobrenome “Guerra”…
O Náutico contra o Flamengo de Arcoverde não sofreu, teve o jogo na mão, mas tem muito o que evoluir. Houve pouca criação e muitos toques improdutivos. Quinta, contra o Afogados será necessário bem mais que isso pra sair do Vianão com uma vitória. De positivo, a presença do público. Os mais de 10 mil torcedores nos Aflitos, superam a expectativa
