Allan Ruiz. Os rubro negros que estiveram na Arena Pernambuco, ontem, saíram analisando e conjecturando o que fez o argentino render a melhor partida dele com a camisa do Leão. Em vinte minutos, três assistências e um belo gol. Pra uns, a saída dele do time principal e a possibilidade até da saída do grupo. Pra outros, a chegada do “sombra” Lucas Lima, que vem para ser titular. Há um terceiro grupo que é mais simplista e atribui a atuação apenas ao fato de um melhor condicionamento físico, por ele ter treinado separadamente por uns poucos dias. Sou mais comedido. Talvez calejado por algumas poucas boas atuações pontuais de Búfalo Parraguez, Mark Gonzalez, Ray Vanegas e “outritos más”, prefiro aguardar mais um pouco. A diferença entre um jogador mediano e um grande jogador, está na regularidade. Se Ruiz mantiver o nível de rendimento em 50% do que produziu no segundo tempo de ontem, terei a humildade de dizer que houve um erro na minha (e na de grande parte da torcida) avaliação. Por enquanto, prefiro apenas reconhecer que foi uma boa atuação. Quanto à vitória rubro-negra, o banco fez a diferença. Enquanto o Central de Mauro esbarrava nas suas limitações, o Sport de Soso dispunha de um amplo repertório de opções, que fizeram a diferença na segunda etapa do jogo. A disparidade técnica do elenco, e não apenas do time, começa a indicar na prática, que apenas uma vaga está aberta para a passagem direta às semifinais. A outra, já tem dono: o Sport!
Vitória imprescindível
Tinha que vencer. Pra não transformar o último jogo contra o Central em um martírio ainda maior para a torcida tricolor. O gol marcado por Matheus Mello no primeiro minuto, deu a tranquilidade necessária pro time dosar as energias (sob um calor escaldante) e virar com a vantagem no placar. No segundo tempo, dois pênaltis deram o tom do jogo. O primeiro, para o Petrolina, não aconteceu. O segundo houve, por atitude desinteligente do atacante Douglas que deu um calço desnecessário em João Pedro. O Santa abre seis pontos para o Petrolina e mira Retrô e Central como obstáculos a serem transpostos rumo à Série D 2025.
Até tu, Pereira?
Anos e anos gritando, esperneando pra gente ter um árbitro pernambucano na FIFA. Finalmente acontece. Rodrigo Pereira Lima é o cara. E o pênalti mais mal marcado dos últimos tempos é assinalado justamente por ele. O que ele viu na disputa de bola entre Galego e Toti pra ter interpretado tão absurdamente o lance?Tamo bem de arbitragem, viu…
Chora não, bebê…
Os representantes dos clubes foram pro Conselho Arbitral da FPF e, por unanimidade, aceitaram que houvesse jogos com um intervalo inferior às 66 horas regulamentares, previstas no Regulamento Geral de Competições (RGC) da CBF. Pra mim, o “de acordo” dos clubes foi um tremendo absurdo. Mas se aceitaram, se submeteram todos a essa decisão, então…reclamar de quê?
FPF pede desculpas
Evandro Carvalho postou-me ontem após a rodada: “O nosso FIFA errou ao marcar o pênalti contra o Santa. A arbitragem errou também ao anular o gol contra o Porto. Ao nosso filiado, nossas desculpas”.
