Mariano Soso terá que se virar com os desfalques até abertura da janela (Foto: Rafael Vieira/DP FOTO)
Apesar dos treinadores (I)
Passamos por maus bocados, mas não perdemos. Os pardalismos começaram sábado no jogo do Sport. Escrevemos sobre isso segunda passada. Ainda não digeri as invencionices de Mariano Soso. Nasson na esquerda, saída de Fabrício do meio, entrada de Zé Roberto na vaga de Fábio Matheus e recuo de Lucas Lima pra segunda cabeça de área. Dose pra mamute. Apesar dos terríveis erros, Soso ainda tem crédito pelo bom trabalho efetuado até agora. Saiu da curva contra Goiás e Novorizontino e descarrilou de vez ante o Botafogo SP. Mas duas observações são necessárias. Primeiro tem que ser enaltecido o trabalho da diretoria de futebol. Acertou muito mais que errou nas contratações. Apenas dois jogadores não renderam nada, até agora. Pablo Dyego e Vini Faria. Outros dois são questionáveis: Rosales e Riquelme. E um outro é uma tremenda incógnita: Luciano. Divirjo frontalmente da direção quanto à necessidade da contratação de um volante pitbull. Pra mim, imprescindível. A segunda ponderação são os desfalques de Mariano. Sem Pedro Lima, Thyere, Felipinho, Dalbert, Alan Ruiz e Romarinho. Metade do time tá fora, sem reposições à altura. E somente daqui a três rodadas, poderá estrear alguém que ainda será contratado. Até lá, Soso terá que se virar. Mas sem inventar, argentino…
Tem Pernambuco em campo pela Série D, hoje à noite, faltando quatro rodadas pro final da primeira fase. No Paulo Coelho, o Petrolina recebe o Sergipe jogando as últimas fichas tentando a classificação. Tem que vencer pelo menos três partidas. Na sequência, enfrenta Itabaiana (f), ASA (c) e Jacuipense (f). Já o Retrô (em 2o com 17), tem que golear por quatro gols o Itabaiana no Batistão, para tirar a liderança dos sergipanos. Mas vencendo, Schulle e Cia terão três rodadas pra ultrapassar a equipe de Roberto Cavalo. A Fênix terá Sergipe (c), Juazeirense (f) e o CSE (c).
Abacaxi x Mangaba
O tropeço brasileiro contra a Colômbia transformou a sequência da Copa América num discrepante caminho entre as duas favoritas ao título. Enquanto o Brasil terá que passar por Uruguai e pela própria Colômbia (que dificilmente tropeçará no Panamá), dois enormes abacaxis, pra chegar à final, os hermanos pegarão duas mangabinhas pela frente: Equador nas quartas e Venezuela ou Canadá na outra semifinal. Mas vai ter que nos vencer na final pra levar a América pra casa, viu Argentina? E aí, o buraco é mais embaixo… né, Marcos Leandro?