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O zagueiro enfatizou a influência da paixão que o pai tinha pelo Náutico em sua decisão de defender o Timbu, e lamentou que ele não possa vê-lo em campo com a camisa alvirrubra.
“Eu gostaria que meu pai estivesse aqui vendo esse momento né? Por pouco ele não viu, foi embora no ano passado, mas a minha família está muito feliz. Minha mãe e meus irmãos estão muito felizes e isso para mim é a minha maior alegria. Vou procurar fazer meu máximo aqui para conquistar os objetivos do clube nesse ano, que é buscar esse acesso. Não vai ter alegria maior para mim nesse momento. Vai ser para ele (o pai), vai ser sempre para ele, o cara que me ensinou tudo e me fez o que eu sou hoje. Então vou lutar bastante, vou procurar me dedicar bastante para conseguir conquistar isso, e não vou medir esforços junto com meus companheiros para conseguir esse acesso”, acrescentou.
Aos 37 anos, o experiente defensor abordou também a forma física e sinalizou a possibilidade de encerrar a carreira no Náutico, onde se afirma em casa e motivado a construir um legado positivo.
“(Minha forma física) está ótima. Não tive nenhum problema com isso de lesão, de cirurgia. Nunca fui um jogador de ter (lesões). Então estou me sentindo bem e apto. Se for precisar, estou à disposição. Por mim, ficaria (até o fim da carreira no Náutico). Seria um prazer ficar aqui, cara. Me senti muito bem, o pessoal aqui do trabalho me recebeu muito bem. Então me senti em casa, realmente, e espero continuar aqui por bastante tempo. Eu vou fazer daqui minha casa. Estou chegando agora e espero fazer uma grande história aqui também”, disse.
No próximo domingo (6/8), o Náutico recebe o CSA, nos Aflitos, num embate fundamental para sua principal meta da temporada — o acesso à Série B. Ocupando a sexta colocação, com 24 pontos, apenas a vitória interessa para a equipe de Fernando Marchiori não se complicar na reta final da Série C.
“Pelo que eu conheço da Série C, (este) é o ano mais difícil, que tem equipes muito niveladas, equipes que investiram bastante, e está tudo embolado ali (na tabela), né cara? A gente sabe que tivemos um ponto fora importante (contra o Operário-PR), mas temos um jogo em casa fundamental agora domingo (6/8). Precisamos vencer para que a gente possa dar esse passo importante para a classificação”, finalizou o zagueiro.
Seu José Adelino era pernambucano, alvirrubro e pai de Joécio. Ele nos deixou em 2022 e não pôde realizar o sonho de ver o filho atuar pelo clube do seu coração.
— Náutico (@nauticope) July 31, 2023
Hoje, na sua apresentação à imprensa, o filho do Seu José não conteve a emoção ao falar do pai. Vamos, juntos,%u2026 pic.twitter.com/jHyyZGZKBw