Náutico e Santa Cruz vão ter eleições no próximo domingo, dia 12 de novembro (Foto: Rafael Vieira/DP)
Entrevistei Jairo Rocha que, munido da mais profunda sinceridade, disse jamais ter sonhado em chegar à presidência do Santa Cruz. Refleti, então, sobre o que leva um cidadão a querer presidir o seu clube. Paixão, colaboração, desafio, fama e … vaidade! Ego! A palavra PRESIDENTE, enebria. Fui! Com muito orgulho. Da Federação Pernambucana de Hóquei sobre Patins. Chefiei a Seleção Brasileira em duas competições. Santiago (Chile) e Akita (Japão). Quando era chamado de “presidente”, era inevitável uma agradável e regozijante sensação de liderança, dever cumprido. De ser Comandante. Sensação de “Poder”.
Uma grande parte das pessoas, no íntimo, busca isso. Mas só uma minoria tem preparação adequada e competência para fazer jus ao cargo. Na verdade, não existe “preparação adequada”. O cara torna-se presidente de uma hora pra outra. E aí comete uma série de erros, faz bobagem e define errado.
Tô falando do cara honesto. Bem intensionado. O salafrário vai pro posto com outras intenções. Aliás, uma pergunta: Vale tudo para ser Presidente? Os fins justificam os meios?
Somente aceitei a presidência por haver unanimidade na vontade dos clubes. Temos eleições em curso no Santa e no Náutico. Responda pro seu travesseiro, presidenciável: Você foi correto, digno e teve atitudes totalmente defensáveis para chegar à essa condição, ou passou por cima de pessoas, ignorando caráter, conceitos e hombridade, para alcançar à disputa derradeira?
Do que você é capaz, nesta reta final? Ei! Num olha pra mim, não. Responde pro teu travesseiro…