Karl cobra na Justiça um valor referente à quitação das férias, FGTS, 13º salário, além de multa e correção correspondente a todo o contrato, que ia até novembro deste ano. O valor total cobrado pela defesa do jogador é de R$ 151.695,10, com acréscimos de juros e correção monetária. Vale ressaltar que os acréscimos podem ser impugnados pelo departamento jurídico do Santa Cruz.
“Infelizmente não cheguei em um acordo com a direção e estou saindo por via judicial. Não gostaria de sair dessa forma, pois eu e minha família criamos um sentimento de gratidão e amor por essa torcida que nos acolheu no momento que mais precisamos”, comunicou Karl, quando foi dispensado, no início de julho.
Além do caso Karl, o Santa Cruz também não tem conseguido cumprir com os acordos feitos com outros jogadores. Como por exemplo o zagueiro Danny Morais, que se aposentou do futebol e tem débitos a receber de gestões passadas. Além do ídolo coral, o volante Paulinho e o meia Didira, dispensados pela diretoria logo no início da temporada, também deixaram de receber
Depois da saída do vice-presidente André Frutuoso, o departamento jurídico do Santa Cruz passou por mudança e ficou sob responsabilidade do advogado Lucas Valença. Desde então, o clube tem tentado retomar os contatos com os jogadores para refazer os acordos. A reportagem do Diario de Pernambuco tentou entrar em contato com o diretor jurídico, mas até o fechamento da matéria não obteve sucesso.
Em pouco mais de quatro meses, Karl disputou 16 partidas pelo Santa Cruz na temporada e não conseguiu se firmar no time titular. Antes de ser dispensado em definitivo, o jogador já havia sido afastado pela diretoria coral, na época com o aval do então técnico Alexandre Gallo. Com a chegada de Bolívia no comando técnico, o volante foi reintegrado ao elenco e ganhou uma nova oportunidade. Agora, ele defende o Caxias, que disputa a Série D.
