O pagamento é dividido entre o Governo de Pernambuco e o clube: no caso, o Estado arca com 70% dos salários e o Santa Cruz o restante do valor. Em contato com a reportagem, o diretor da base tricolor, Anchieta Dantas Thorp, explicou a situação e optou por não chamar o movimento dos funcionários de ‘greve’.
“Na verdade, houve essa denominação de 'greve', mas, na verdade, não foi. A gente decidiu em conjunto a não realização dos treinos. Sobretudo porque ontem haveria jogos e toda a logística em relação a ônibus para o treino, que normalmente o sub-17 vai para o sub-15 e sai do Arruda para ir para o CT do Unibol treinar”.
“E eles não teriam ônibus, porque ficou disponibilizado para as categorias sub-13 e sub-15. Tanto que, ao longo da próxima semana, terá treino normalmente. Com relação a questão de salários, sim, há um atraso. Mas os funcionários estão cientes na busca da gente através de recursos, tanto que, assim como eu, toda diretoria atuante do clube está aqui na CONFUT em busca de recursos”, concluiu.
Com a paralisação, somente os jogadores do sub-20, que estão na disputa do Campeonato Pernambucano da categoria, treinaram. O sub-17, por outro lado, sequer entrou em campo para realizar os treinamentos. Já o sub-15 somente o treinador apareceu no CT do Santa Cruz. A reportagem do Esportes DP tentou entrar em contato com funcionários do clube, mas não recebeu respostas.
