
“Nós fomos premiados no final com o gol de pênalti. Mas muito pela nossa atitude no segundo tempo, pelo que a gente buscou. Não foi um gol ao acaso. Foi um gol no final, nos acréscimos, de um time que lutou muito, que se organizou mais e dominou no segundo tempo as ações, que criou chances de gol”, disse o técnico, antes de apontar os erros que identificou na equipe na primeira etapa.
“O fato da gente ter possibilidades, ter a bola e espaço em alguns momentos e não ter conseguido produzir. Ter as chances claras de gol. Taticamente a gente estava com o time bem posicionado. Mas não conseguiu fazer essa superioridade, principalmente na posse de bola, se transformasse numa chance de gol clara. No primeiro tempo tivemos o controle do jogo, mas não transformamos em oportunidades e por isso as trocas, substituições, e principalmente a mudança de atitude.
Para Marcelo Martelotte, foi crucial realizar três mudanças na equipe durante o intervalo, sobretudo na entrada do estreante Hugo Cabral. Não só pelo fato do atacante ter marcado o gol do empate, mas também pelo desempenho dele no geral, sendo o principal pivô das melhores jogadas no segundo tempo.
“A gente precisava de mais agressividade e por isso coloquei o Rafael Furtado e o Hugo Cabral no intervalo, e os dois entraram bem. O Hugo entrou bem pelo lado esquerdo, tentando as jogadas, indo para cima do adversário. O Wescley também, como segundo volante, correspondeu, teve mais saída. Colocamos um time mais ofensivo e a resposta foi boa. O time cresceu.