A vítima precisou ser socorrida por bombeiros civis nos arredores do Arruda (Foto: Rafael Vieira/FPF)
Em dias de jogos, os torcedores sempre sofrem com a falta de conforto e segurança nos estádios em Pernambuco. Após a partida entre Santa Cruz e Pacajus-CE no Arruda, aconteceu novamente um fato que reflete vulnerabilidade neste ambiente esportivo.A torcedora Bianca Freitas, de 26 anos, foi atingida na cabeça por uma pedra. Segundo o departamento de segurança clube, o caso aconteceu após uma brincadeira entre crianças na Avenida do Canal. O namorado da vítima, por sua vez, afirma que não houve nenhum tipo de briga e acredita que uma parte do estádio caiu.
A primeira versão relatava que torcedores na arquibancada superior do Arruda teriam arremessado pedras em direção a saída do portão 10. No entanto, de acordo com o departamento de segurança do Santa Cruz, o clube informou que meninos brincavam de atirar pedras na rua próximo a Avenida do canal do Arruda, uma dessas pedras atingiu a torcedora. Representantes do clube, foram até o hospital e se colocaram à disposição da vítima.
"Uma torcedora foi atingida por uma pedra ao sair do Arruda após o jogo entre Santa Cruz e Pacajus. A informação trazida pelo departamento de segurança do clube é de que alguns meninos, que moram na comunidade próxima à Avenida do Canal, estavam brincando e atirando pedras uns nos outros. Uma dessas pedras atingiu a torcedora. Um outro torcedor também teria sido atingido na perna anteriormente. Os relatos também foram passados por alguns moradores da comunidade e ambulantes que estavam perto do ocorrido", disse o clube.
Porém, em contato com o namorado da vítima, Maurício Lopes, nega que houve qualquer tipo de briga entre torcedores na saída do estádio. É acredita que uma parte da estrutura do estádio se desprendeu e caiu na cabeça da torcedora.“Foi uma pedra de exatamente um palmo. Foi visto alguns pedaços de concretos soltando na estrutura do estádio. Acho muito difícil alguém da própria torcida ter jogado algo, era jogo de torcida única. Enfim, a gente sabe que a situação do estádio não está das melhores, precisa de uma atenção faz muito anos”, contou o namorado da vítima.
“A gente estava saindo do estádio pelo portão 10, assim que acabou o jogo em direção àquele jardim ali na beira do canal atravessando a rua e não estava tendo nenhum tipo de confusão. Absolutamente nada, tanto é que a polícia estava lá, todo mundo lá super tranquilo. Até que do nada ela sentiu, a gente estava caminhando em direção ao carro quando ela sentiu um impacto e gritou. Ela sentiu o impacto e gritou, jogaram alguma coisa em mim, daí quando eu olhei pra ela, ela já estava com o rosto coberto de sangue e daí eu me desesperei e saí correndo para procurar ajuda”, explicou Maurício Lopes.