“Eu gosto do Itamar, ele não é só um treinador. Ele não te enxerga só como um atleta, ele te enxerga como pessoa também, ele consegue entender que por trás do atleta, por trás da camisa do Santa Cruz, você tem uma família, você é um pai de família, você é um irmão, você é um filho. Isso é a principal característica dele, consegue trazer te trazer pra ele. Mas ao mesmo tempo, ele consegue te cobrar pra que tu possa exercer o máximo do teu talento, do teu esforço”, disse o treinador.
Antes mesmo de sua chegada no clube, o jogador teve sua contratação bastante questionada por parte da torcida, uma vez que o atacante foi indiciado por insubordinação sexual. Sem responder processo na justiça, João Diogo teve sua contratação oficializada e destacou a confiança de Itamar no seu trabalho.“Ele só vem nos ajudando bastante, eu mesmo sinto muita gratidão por tudo que ele vem fazendo por mim, para me trazer para cá deve ter sido uma zoada, com certeza a personalidade dele, bateu o pé e aprovou minha contratação”, ressaltou.
O Santa Cruz fez toda uma preparação especial para o confronto decisivo. Entre as iniciativas, o Tricolor blindou os atletas de entrevistas coletivas durante a semana. No entanto, a estratégia que mais chamou atenção, foi o pedido do técnico Itamar Schülle para que o clube instalasse caixas de som durante os treinamentos, para que a cada erro dos atletas fossem simuladas vaias da torcida. O atacante João Diogo fez questão de elogiar o perfil surpreendente do comandante coral.
“Eu gosto de pessoas que surpreendem, eu gosto de pessoas que fazem aquilo que outras pessoas não pensam. Então, cara foi surreal, ele botou ali um monte de caixinha de som no treino no Arruda e quando a gente errava, ele não botava a torcida vaiando. É coisa que acontece no jogo, quando você erra a torcida vai te cobrar. Então, precisa estar pronto para reagir logo em seguida da vaia”, explicou.
