Torcida do Santa Cruz celebra chegada da SAF Coral (Foto: Rafael Vieira/DP Foto)
O processo do Santa Cruz para se tornar Sociedade Anônima do Futebol (SAF) evolui passo a passo. A conclusão da proposta vinculante do grupo de empresários mineiros - no valor de R$ 1 bilhão para compra de 90% das ações do clube - foi um marco importante para o projeto do Tricolor. Com isso, o DP Esportes perguntou aos torcedores: qual é a expectativa para a SAF Coral?
“Essa proposta do plano da SAF faz que o Santa Cruz renasça novamente. A torcida estava precisando de uma notícia como essa, não estávamos empolgados com o momento do clube. Essa semana veio para nos contagiar, aumentar a nossa esperança de um futuro melhor. Esse time que a gente ama, que a gente quer tanto bem, quer títulos, porque essa torcida merece tudo de brilhante”, disse a ex-jogadora Patrícia Lima.
“O Santa Cruz ressurgiu, essa foi a nossa data do nosso renascimento. A gente sofreu tanto que agora a gente vai viver de conquistas. Acabou essa história de pão com ovo, agora a gente é pão com queijo do reino. Nós somos bilionários agora, vamos ser feliz”, destacou o torcedor, Ayrton César.
O Tricolor do Arruda vive uma das semanas mais importantes de sua história. O clube recebeu a proposta vinculante da SAF na última segunda-feira (13), a expectativa é que projeto avance em todos os processos até chegar a aprovação do Conselho Deliberativo e da Assembleia de Sócios.
Ninguém está mais ansioso para esse desfecho do que os torcedores corais. Os tricolores estão se mobilizando de maneira bem humorada em apoio ao projeto. Com direito a notas de dinheiro (falsa) atiradas aos ares, o tricolor Júlio César falou sobre o sentimento de esperança por dias melhores no Arruda e aproveitou para provocar o rival Sport.
“O sentimento de esperança. A expectativa é que a gente em 10 anos, no mínimo, volte para uma Série A, uma Série B, volte a disputar com os grandes. E outra coisa, eu ia dizer que eu ia comprar a Ilha do Retiro. Mas eu não preciso comprar o que já é meu, não é? Dinheiro não falta”, brincou Júlio César.