Claudinei conseguiu melhorar o desempenho do Rubro-negro (Foto: Rafael Bandeira/SCR)
Aos poucos, Claudinei Oliveira vem dando 'sua cara' ao time do Sport. E os resultados dentro de campo já começam a surgir. Muito disso por conta de algumas variações táticas utilizadas pelo treinador, que conseguiu deixar a equipe mais competitiva, principalmente no ataque, aliada à chegada de reforços, casos de Douglas Coutinho, Vágner Love e Facundo Labandeira.
O Leão tem o 4-4-2 como tática base, tentando preencher bem o meio de campo, seja para pressionar a saída do adversário ou construir suas jogadas. No cenário ofensivo, os homens de frente puxam a marcação adversária, inevitavelmente abrindo espaços para as chegadas dos volantes e meias, enquanto os laterais tentam dar amplitude pelos lados.
"Pelo fato da gente jogar com dois homens centrais, a Chape começou a se preocupar muito com o jogo interno. E quando você coloca dois extremos, você abre muito o jogo e surpreende o adversário, tanto que a gente fez o gol no momento logo após a troca", destacou Claudinei.
Outra opção ofensiva é o 4-3-3, tendo mais movimentação pelas bordas do campo. A tática flui constantemente ao 4-2-4, com o meia central se aproximando do trio de ataque. Foi num lance semelhante a este que o Rubro-negro fez o único gol da vitória em cima da Chapecoense, na última terça-feira (25), marcado por Labandeira.
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Apesar da evolução, Claudinei creditou o bom desempenho aos atletas, que vem se doando ao máximo dentro de campo. Um grande exemplo é Vagner Love, que atuou por mais de 90 minutos contra o Verdão do Oeste, mesmo tendo 38 anos.
"O mérito é dos atletas. Eu só os coloquei para jogar. Eles entraram, se dedicaram, e eu não quero ‘ah, o dedo é do técnico’. Não, o dedo é deles. Eles que colocam a bola para dentro, são as pernas deles que correm, a gente só procura orientar e direcionar para fazerem as melhores escolhas. A gente às vezes julga que a escolha foi errada e não era aquilo para ser feito, e às vezes o jogo mostra que é”, acrescentou.