
“Eu imaginava e trabalhei para ser uma coisa totalmente diferente. Aí aconteceu uma série de situações que fugiram do controle meu, do Sport, de todo mundo. Ficou uma situação super chata. Foi uma coisa bem ruim”, iniciou Lisca, em entrevista concedida ao Canal do Luna, no YouTube.
‘Hoje eu vejo que foi um erro. Não me arrependo, porque só se sabe as coisas indo, fazendo, acontecendo. Eu cheguei num baita clube (o Santos), mas eu não tinha o respaldo que eu tinha no Sport. Da imprensa, da torcida e da diretoria. No Santos era só do presidente e dos jogadores. Mas da forma como tudo aconteceu, eu já cheguei desgastado. Torcedores me mostrando nota, chamando de mercenário. Não foi legal. Não dá para voltar atrás, tem que assumir os erros. É difícil encontrar um ambiente como era no Sport”, emendou.
Lisca, no entanto, sustenta a versão de que não havia conversado com o Santos antes da partida contra o Vila Nova. Segundo o treinador, a reunião com o presidente Andrés Rueda deveria acontecer apenas após o jogo pela Série B.
“Eu tenho a consciência bem tranquila. Que deu errado? Deu errado. Mas a ideia era fazer o procedimento todo correto. O Santos tinha me convidado duas vezes para trabalhar antes. O presidente pediu para conversar comigo no domingo à noite. Topei, até por uma questão de respeito, mas não no domingo. Já estava com o time pronto para o jogo e só deveria conversar na terça. Aí estourou a matéria, e aconteceu tudo”, narrou.