O ex-dirigente recorre ao prazo de contestação, previsto no Artigo 112 do estatuto leonino, cujo prazo para ser apreciado pelos conselheiros expira nesta segunda. “Caso contrário, tenho certeza que nós vamos entrar na Justiça comum, para evitar um indivíduo desse, que não tem a mínima condição de ser presidente do clube”, acusa.
O recurso de Valadares retoma o pedido que já indeferido na última sexta, pela 15ª Vara Cível da Capital. Nos autos, a resposta da Justiça aponta que sequer os custos do processo foram quitados, o que foi visto como uma manobra do ex-dirigente. Ao passo que ele se defende, acusando a situação pelo não pagamento.
“Eles são tão incompetentes na parte jurídica deles, que eu fiz o pagamento de umas custas e o indivíduo, não sei se foi por maldade, porque deve ser maldade, são pessoas que são acostumadas a falcatrua a tudo” acusa, em entrevista à Rádio Clube, antes de negar uma tentativa de subverter a democracia do clube. “Está tudo pelo lado democrático. Tem que ser a Justiça comum. O Conselho é o órgão do Executivo que fiscaliza tudo dentro do clube. E ele (Yuri Romão) está atropelando tudo do Conselho”, acredita Valadares.
Por sua vez, Yuri Romão minimiza o caso, e reitera sobre a lisura das eleições do clube. “Muito bem organizada, sem nenhum episódio de confusão”, reforçou, antes de lamentar a ação de Valadares. “É uma pena que tenha ainda insistido nessa situação.”
Presidente eleito por mais dois anos na Ilha, Yuri pede para que os opositores ‘desarmem o palanque’. “Eu acho que é hora do Sport se unir. Como dizia o dr. Sílvio Pessoa, ‘Unido o Sport é imbatível’. Nosso palanque já está desarmado. Não existe mais nenhuma motivação para continuarmos nessas discussões, sejam elas elas jurídicas, sejam elas verbais. A gente precisa agora é preparar o esporte do futuro”, finalizou.
A chapa de oposição derrotada nas eleições, “Lealdade ao Sport”, de Luciano Bivar, não se posicionou após as eleições de sexta. A reportagem do Esportes DP apurou que a segue monitorando a situação.
