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“A responsabilidade no próximo biênio é mudar de vez essa situação do clube. O clube precisa voltar aquele gigante que já foi. Tenho certeza que essa gestão irá fazer isso e lutar para colocar todos os pilares que colamos na campanha”, disse o gestor, antes de pontuar sobre a expressiva diferença nos votos.
”Foi uma votação bem larga, numa diferença estupenda. Isso é motivo de muito orgulho, mas nos traz uma responsabilidade ainda maior. Credito, primeiro, à ausência da própria chapa de oposição, que de forma antidemocrática não esteve aqui, para votar. Segundo, ao trabalho que foi feito nesse último ano e meio, um trabalho sério, transparente, com muita muita austeridade”, completou, descartando a possibilidade de Luciano Bivar voltar à Justiça.
“A eleição transcorreu normalmente, com toda lisura, sem artimanha e nada que pudesse macular a eleição. Então, não acredito que a oposição ainda vá querer brigar na Justiça. Porque aí, sim, a gente já pode pensar numa questão de golpe”, completou Yuri Romão.
Confira parte do pronunciamento de Yuri Romão à torcida do Sport após eleito.#DPEleiçõesSport pic.twitter.com/1oUjo97YEd
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O dia na Ilha
Depois de uma longa e acirrada campanha, com declarações, acusações em trocas de farpas - sobretudo pelas conturbadas 24h anteriores -, seria natural aguardar que o processo eleitoral do Sport fosse envolvido num contexto de animosidade entre as duas chapas. Porém, o que se viu na Ilha do Retiro nesta sexta foi algo bem diferente do que se viu nos últimos dias.
Isso porque o grupo de oposição, da chapa “Lealdade ao Sport”, praticamente abdicou do pleito, ao sequer comparecer na sede do clube para votar com os seus candidatos postulantes aos cargos de gestão, entre eles o ex-presidente Luciano Bivar. Aliás, ainda durante o período da manhã, os perfis oficiais da chapa emitiram um pedido para que os sócios dos clubes não fossem à Ilha para participar das eleições.
Bom dia, torcedores!
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Começando a cobertura das Eleições do Sport para o biênio 2023-2024. A Comissão Eleitoral acabou de declarar a abertura da eleição #DPEleiçõesSport pic.twitter.com/Upse3gz2UM
O argumento dos opositores, ainda se baseava na ideia da decisão liminar expedida pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Otávio Noronha. A pedido de Bivar, o órgão orientava pela suspensão das eleições. Entretanto, no início da tarde, o próprio STJD, na figura do seu mandatário, revogou a decisão, e derrubou por fim, as investidas da chapa de oposição. O grupo sequer enviou seus fiscais para conferir a apuração dos votos.
Ausência que a Comissão Eleitoral não enxergou como maculadora para a sequência do rito das eleições. “ Não há impedimento algum. A nossa obrigação é convocar. Se não aparecem, a gente continua o processo. Os fiscais da oposição foram chamados três vezes, mas não compareceram”, assegurou o presidente da comissão, Alexandre Bartilotti.
Presidente da Comissão Eleitoral, Alexandre Bartilotti comenta sobre a ausência de fiscais da chapa de oposição, "Lealdade ao Sport", no ato de conferência dos votos. #DPEleiçõesSport pic.twitter.com/W7GeA0PV0O
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Pouco depois das 18h, período limite para a votação, iniciou-se, então, o processo de contagem nas 18 urnas. Numa apuração segura, voto a voto, as notas foram contadas. E já ao final das quatro primeiras urnas, a diferença de 331 a 16 já dava a ideia do que viria a ser a diferença arrasadora das eleições.