“Primeiro temos que entender que existe uma distância enorme entre Copa São Paulo e profissional. Podemos trazer uma responsabilidade muito maior se a gente colocar um menino para atuar vinte minutos no profissional e ele não conseguir produzir tudo aquilo que pode. E daqui a pouco nós vamos matar a possibilidade de ter um jogador promissor. Nós temos que ter muita responsabilidade porque lançar jogador é uma arte. Muitos jogadores que eram prováveis talentos aqui dentro do Sport foram queimados rapidamente e não puderam jogar mais aqui. Então a gente tem que ter muita responsabilidade. São competições completamente diferentes”, comentou o treinador.
Enderson Moreira, que já foi campeão da Copa São Paulo em 2007, quando comandava o Cruzeiro, entende que a cautela nesse momento é necessária para o desenvolvimento dos jovens. Alguns deles, inclusive, já atuaram pela equipe profissional. Um exemplo disso é o centroavante Riquelmy, destaque do time na primeira fase, que se lesionou e precisou ser cortado da equipe. Sobre os jogadores da base que já participaram do profissional, Enderson garantiu que pouco a pouco as oportunidades virão.
“A gente tem o maior carinho com esses meninos. Alguns deles já estavam com a gente e nós devemos trazer mais alguns para poderem participar dessa preparação no profissional. Com muita tranquilidade, eu tenho certeza que eles vão ter oportunidades para chegarem mais prontos e participarem”, destacou Enderson.
Recentemente o Sport divulgou sua nova política contratual com jogadores da base. A medida visa estabelecer vínculos maiores com jovens atletas para não correr o risco de perdê-los para outros clubes. Nomes como Riquelmy, o zagueiro Marcelo Ajul e o lateral Deyvson, destaques da Copinha, possuem vínculo até 2025. Já os meias Juan Xavier e Gean Carlos estenderam seus contratos até 2024.
