De acordo com o fundador e dono do Retrô, ele tem duas broncas com Yuri: uma dívida de um empréstimo feito para o Sport em 2018 de cerca de R$ 4 milhões, “que já está na casa dos R$ 11 milhões e que Yuri não quer sentar para negociar o pagamento”, disse o próprio Laércio; e um jogo Sport x Retrô, na Ilha, em que Laércio pediu 1.500 ingressos para comprar, mas Yuri teria negado. “Ele não autorizou a venda. Mandou eu comprar um ingresso, com uma carteira de identidade, e um CPF para cada ingresso vendido. Isso nunca existiu no futebol”, reclamou Laércio. Yuri nunca quis rebater publicamente as ofensas e queixas.
Além de rivais fora e dentro de campo, os dois também possuem perfis distintos de gestão. De um lado, Yuri Romão é tido como um bom gestor financeiro, prezando pelo pagamento de dívidas, salários em dia e sem “gastança” em contratações de peso. Entretanto, da mesma forma as maiores críticas que recebe é pelos acanhamento nos reforços e pelos nomes que escolhe para comandar o futebol. Já Laércio exibe um estilo arrojado, trazendo nomes conhecidos do futebol brasileiro que outrora só vinham para Sport, Náutico ou Santa, como Fernandinho, ex-São Paulo e Grêmio.
Até 2021, o presidente rubro-negro era apenas o vice-presidente de Leonardo Lopes, que tirou uma licença e nunca mais voltou. De outubro de 2021 até março de 2022, Yuri foi o interino de Lopes. Com a renúncia oficial, Yuri foi efetivado no cargo em março e ficou até o final do ano passado, quando venceu uma eleição bastante conturbada para comandar o Sport no biênio 2023/2024.
Já Laércio Guerra fundou o Retrô em 2016 e não tem nenhum título no futebol profissional. Ano passado, chegou perto, mas perdeu a final do Estadual para o Náutico. E aí, quem leva a melhor neste duelo?
