Agora, a equipe rubro-negra tem a obrigação de vencer por dois gols de diferença no jogo de volta para ficar com o título. Em caso de vitória pernambucana por um gol de diferença, o campeão será definido nas cobranças de pênaltis.
AINDA TEM JOGO, LEÃO! AGORA É EM CASA! #JuntosPeloTetra pic.twitter.com/Ws92tDy3et
%u2014 Sport Club do Recife (@sportrecife) April 20, 2023
O jogo
Nem o mais pessismista dos rubro-negros esperavam um início tão frustante. Logo no primeiro lance, com menos de 30 segundo, Guilherme Castilho acertou um bonito chute do "meio da rua" e venceu Renan para abrir a contagem a favor dos cearenses. Minutos mais tarde, o mesmo Castilho cobrou falta, levando perigo outra vez.
A reação do Sport só foi acontecer com 12 no relógio. Luciano Juba bateu cruzado na área, mas o goleiro Richard, do Vozão, fez o corte. Com menos posse de bola, o Leão precisava explorar as bolas longas e, quase sempre, vinha sendo interceptado pela defesa alvinegra, que espalhava suas linhas por zona - quando não se preza por marcações em jogadores individualmente.
No restante do primeiro tempo, o seguiu travado para a equipe da Praça da Bandeira, principalmente no último terço do campo. O Rubro-negro de Enderson Moreira não encontrava espaço pelas laterais; no meio, idem. Do outro lado, Janderson quase ampliou aos 33, finalizando à esquerda da meta leonina.
O roteiro não foi alterado até o último apito final. E poderia ter sido pior para os rubro-negros. Com 41, Vitor Gabriel arrematou cruzado. Renan, em dois tempos, fez a defesa. Ainda houve tempo para Vitor ter outra chance e estufar redes, fazendo Enderson Moreira ir de cabeça “inchada" para o vestiário, no último lance destacável da etapa inicial.
Na última metade, o Sport até voltou mais afoito após as mudanças de treinador. Mas ainda pecava na hora do famigerado "último passe". Fato é que o lado direito passou a ser melhor explorado pelo Leão, principalmente com Labandeira.
O ímpeto leonino não passou de um esboço. Do outro lado, imponente, o Vozão permaneceu sendo mais incisivo, sempre flutuando muito bem entre as linhas pernambucanas. O goleiro Renan chegou a ser desafiado outra vez, mas não foi vazado.
À medida em que o tempo passava, o resultado já era suficiente aos comandados de Mornígio, que aproveitaram para explorar os contragolpes. Porém, sem dar brechas ao ataque do Sport, que saiu zerado no confronto. Quando tudo parecia definido, Luciano Juba aproveitou a sobra de bola e contou com o desvio do defensor para dimnuir, aos 52.
Ficha da partida:
CEARÁ 2
Richard; Warley (Michel), Tiago Pagnussat, Luiz Otávio (David Ricardo) e Willian Formiga; Richardson, Arthur Rezende (Willian Maranhão) e Guilherme Castilho (Chay); Érick, Vitor Gabriel e Janderson. Técnico: Gustavo Morníngo
SPORT 1
Renan; Eduardo (Ewerthon), Rafael Thyere, Sabino e Igor Cariús (Felipinho); Ronaldo (Pedro Martins), Fabinho e Jorginho (Mateus Vargas); Edinho (Labandeira), Vagner Love e Luciano Juba
Local: Arena Castelão, em Fortaleza
Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (RN)
Assistentes: Jean Márcio dos Santos e Luís Carlos de França Costa (ambos do RN)
VAR: José Ricardo Vasconcellos Laranjeira (AL)
Gols: Guilherme Castilho 1/1ºT e Vitor Gabriel 46/1ºT (C); Luciano Juba, 52
Cartões: Ronaldo Henrique e Mateus Vargas (S) Arthur Rezende (C)
Público: 59,889 pessoas
Renda: R$ 1.220.039,00
Renda: R$ 1.220.039,00
