Jogos contra Operário, Tombense e Guarani foram com portões fechados (Foto: Rafael Vieira/DP Foto )
Ainda cumprindo pena do STJD de seis jogos sem torcida - três deles com apenas mulheres, crianças e PCDs -, o Sport planeja adiantar receitas para arcar com o prejuízo causado pela invasão ao gramado na partida contra o Vasco, na Série B do ano passado. Foi o que adiantou o presidente leonino, Yuri Romão, em entrevista à Rádio Clube de Pernambuco.
"A gente está tendo que se virar 'nos 30', no linguajar mais 'alegre' do povo brasileiro. É uma perda muito grande de receita, esses cinco jogos aí da Série B. O reflexo disso vai aparecer, acho que a partir do próximo mês. Então a gente vai ter que se virar, vamos ficar 'apertados', vou ter que fazer adiantamento de alguma receita para poder voltar ao equilíbrio", adiantou Romão.
O último jogo com punição acontece nesta quarta-feira (7), quando o Rubro-negro recebe o Avaí, na Ilha do Retiro, pela 11ª rodada da Segundona. Já o retorno do público geral às arquibancadas está marcado para o duelo diante do Vila Nova, no próximo dia 18. A partida é atrasada da segunda rodada já que, à época, o Leão estava nas finais da Copa do Nordeste e do Campeonato Pernambucano.
"Esta punição é muito ruim, muito ruim mesmo para o clube. Infelizmente, a torcida que causou isso, não pensou, ou às vezes não pensa nos danos colaterais às ações. Mas vamos nos organizar, se 'apertando' aqui e acolá, para poder honrar com os salários. Estamos pagando os salários do mês hoje (ontem), cinco de junho", comentou Yuri, antes de detalhar os prejuízos financeiros.
"Conseguimos 'arrumar a casa', mas a gente não contava com essa punição, obviamente. O prejuízo por conta da invasão gira em torno de R$ 5 milhões. Isso sem falar nos custos de cada jogo. Porque o elenco para botar o 'pezinho’ na grama' custa, e custa caro. Cada jogo custa na casa de R$ 150 mil."