Membros do departamento de futebol terão seus cargos reavaliados (Foto: Rafael Bandeira/SCR)
Após o desfecho melancólico do Sport atestado na última rodada da Série B, o presidente Yuri Romão foi aos microfones para explicar que será feita uma avaliação interna sobre a queda de desempenho do Sport na segunda parte da competição. Diante disso, deixou em aberto o futuro de membros do departamento de futebol, como por exemplo, os casos do executivo Jorge Andrade e do Vice-Presidente de Competições Augusto Carreras no comando da equipe. O mandatário rubro-negro utilizou a expressão: “Não temos vacas sagradas”, ao dizer que não tem apego a cargos no clube.
“Eu só estou querendo dizer que a gente vai ter que fazer uma avaliação. Se houver a necessidade de substituição, se houver a vontade que é outra coisa importante, a vontade de substituição é a gente vai fazer com toda a tranquilidade. Vou usar até um termo que a gente usava muito lá na empresa multinacional: ‘aqui não tem vaca sagrada não’, nem o presidente. Se eu achar que o meu trabalho não está sendo bom. Não tenho problema nenhum com cargo, pelo contrário eu sou Sport Club do Recife. O que for melhor para o clube faremos”, disse o mandátario.
“A gente inicia provavelmente na segunda-feira uma reunião interna. Eu vou convocar essa reunião, vai ser uma semana em que iremos debater, buscar entender o que foi que houve ao longo do ano, onde onde erramos. Aquilo que foi certo, a gente enaltece e já coloca como sendo algo que vale pena que permaneça no ano de 2024. E aquilo que se errou, a gente consegue consertar para que nos aconteça mais”, explicou.
Apesar do fracasso na principal competição da temporada, o presidente Yuri Romão avaliou o trabalho como “bem feito”. E fez questão de relembrar números positivos do Sport, como por exemplo, o de um dos ataques mais positivos do país e da boa campanha como mandante em 2023.
"Com relação a nomes, se fica ou se sai, isso não deu tempo de se debater isso. A gente vai conversar, a gente vai entender o que houve. Vamos traçar uma nova diretriz, dentro dessa diretriz a gente vê como se encaixa. Acho que o papel de um gestor é sempre o de colocar as melhores peças nos nos lugares que elas mais se adaptam. Dentro dessa especificidade de cada gestor, de cada dirigente, a gente vai poder avaliar, o insucesso da temporada, o fato da gente não ter chegado ao acesso não pode também inviabilizar todo um trabalho que foi feito, trabalho que eu diria que foi bem feito”, destacou.
“Se a gente for olhar os números do Sport, são números que há muitos anos, não saberia dizer quando. Há muito que o Sport não produzia tanto em um ano: gols, vitórias aqui na Ilha do Retiro. Nós fomos a segunda equipe que mais venceu dentro de casa. A gente só perdeu para o Vitória da Bahia. A gente também não pode simplesmente execrar, dizer que todos os problemas do mundo foram da diretoria de futebol, não estou dizendo que só acertaram ou que só erraram”, acrescentou.