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Gestor do CORE aponta desdobramentos da Operação Hooligans, após Justiça liberar suspeitos de atentado ao Fortaleza

A investigação foi remetido ao MP a solicitação de prisão por tentativa de homicídio, associação criminosa e provocação de tumulto

postado em 22/05/2024 11:00 / atualizado em 22/05/2024 11:01

<i>(Foto: Priscilla Melo/DP)</i>

Na semana em que o Fortaleza volta a enfrentar o Sport pela Copa do Nordeste, os sete presos suspeitos de participação no atentado ao ônibus do Leão do Pici foram soltos. De acordo com o Delegado Especial Antônio Barros, tanto o Ministério Público, quanto a Justiça acataram a representação da Polícia Civil, mas o juiz divergiu quanto ao entendimento da prisão preventiva para os sete homens que estavam presos. 

A investigação da Polícia Civil solicitou a prisão temporária por 30 dias, que foi prorrogada por mais 30 dias, resultando em 60 dias de prisão temporária. No total, foram presas sete pessoas, estando duas ainda foragidas e duas outras respondiam em liberdade por terem colaborado com as investigações. A investigação foi concluída e o Inquérito Policial foi remetido ao Ministério Público de Pernambuco com a solicitação de prisão preventiva por tentativa de homicídio, associação criminosa e provocação de tumulto.

"O posicionamento da Polícia Civil de Pernambuco é pela prisão dos indiciados pelos fatos graves que foram cometidos, mas precisamos deixar registrado o nosso respeito pelas decisões do Poder Judiciário.  Nós entendemos que as medidas cautelares são importantes também para inibir atividades delituosas ligadas às torcidas organizadas", disse o gestor do CORE.

Os suspeitos irão ter que passar por medidas cautelares que estabelecem aos indiciados o não comparecimento à jogos do Sport em Pernambuco e fora do Estado; proibição de frequentar as sedes das torcidas organizadas por tempo indeterminado, a proibição de afastamento da Região Metropolitana do Recife por mais de 15 dias. 

"São medidas que vão inibir as atividades criminosas das torcidas organizadas e vamos estar atentos à movimentação dessas pessoas, pois o descumprimento das medidas cautelares são passíveis de prisão", informou o Delegado Antônio Barros. 


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