O Sport segue sem confirmar a venda do lateral-direito Pedro Lima para o Chelsea, da Inglaterra. O garoto de 17 anos foi negociado para o time inglês por R$ 43,82 milhões, de acordo com o empresário do atleta, Renato Guimarães. Jornalistas do exterior e do Brasil também anunciaram o fechamento da transação.
“Não tem prego batido e ponta virada. O que houve nas últimas 24h foi uma ação realmente no negócio. Mas pra que isso se concretize ainda faltam detalhes, inclusive complexos. Pra gente realmente dizer que o negócio está fechado e assinar alguma coisa. Eu diria que ainda tem algumas barreiras a serem superadas”, disse o diretor Raphael Campos em entrevista ao Momento Esportivo, da Rádio Clube.
“O empresário, muitas vezes, fala sem o nosso alinhamento, porque existem detalhes, que, inclusive, podem fazer valores variarem de forma considerável. É como questão de gatilhos. Muita gente não está entendendo a questão do percentual de venda futura. Acha que é o Sport que está querendo ficar com o percentual do atleta não é isso. É muito comum nas operações com clubes europeus, você pedir pelo menos um percentual de um lucro futuro da operação”, complementou.
O dirigente falou sobre a tranquilidade que está sendo realizada a negociação e que caso seja concretizada o Sport irá em busca de reposição no mercado. “A gente está discutindo, estamos com muita tranquilidade sem sangria desatada. A janela só abre dia 10 de julho, daqui do Brasil. Então a gente tem uma questão de reposição caso Pedro saia, entre outras coisas. Também se não der certo, o Pedro fica conosco para contribuir desportivamente”, frisou.
Negociação
De acordo com a imprensa internacional, Sport acertou a venda do lateral-direito Pedro Lima, de apenas 17 anos, para o Chelsea. Os ingleses pagarão R$ 43,82 milhões para ter o atleta pelas próximas quatro temporadas. Como tinham 70% dos direitos economicos da joia, os rubro-negros receberão cerca de R$ 30,67 milhões. Os outros 30% do passe pertencem ao empresário do atleta - o Leão busca receber uma parte desse percentual.
“Não estamos longe na negociação, a questão é que o Sport tem 70% e 30% é do staff do atleta. Então, para o Sport receber o que ele acha justo pelos seus 70% é preciso que a gente ceda um pouco e a parte do atleta também, para que a gente possa chegar no melhor número possível. Eu tenho certeza que para o staff do atleta é um baita negócio. Eu falo que está todo mundo envolvido nisso, para que a parte que ficaria líquida para o Sport realmente faça sentido”, finalizou.