Os pormenores de uma polêmica candidatura. Pra entendermos toda controvérsia, voltemos no tempo. Após o jogo contra o Guarani, com o Sport iminentemente classificado, as lideranças rubro-negras reuniram-se e o Presidente Yuri Romão deixou clara a sua posição de não se candidatar à reeleição, alegando o desgaste que a rotina diária impunha ao cargo. Presente, José Roberto Moura teve então, extraoficialmente, seu nome lançado. Após o acesso, o atual presidente reviu o próprio conceito e se lançou candidato. Houve, então, um racha com os cardeais que não foram previamente comunicados sobre a decisão. Entrevistei ontem, no Craque CBN, o ex-presidente Gustavo Dubeux que afirmou ter sido exatamente esse o ponto crucial para o rompimento. Dubeux acredita que Romão reverá a sua candidatura e indicará outro nome. Tivesse Yuri lançado o seu nome à reeleição quando da citada reunião pós Guarani, seria respaldado pelo grupo, desde que estatutariamente fosse possível. Aí a questão passa a ser político/jurídica.
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E por que não Dubeux?
Aproveitei o Craque CBN de ontem pra perguntar a Gustavo se ele não aceitaria uma convocação pra voltar à presidência. Alegando prioridades, familiar e profissional, Dubeux esquivou-se diretamente da resposta. Querem saber minha opinião? GD transita hoje em todas as alas. Desde Luciano Bivar, passando por Yuri e chegando a Martorelli. Se a maioria propusesse, Dubeux diria não?
Trauma de Betão
O que foi sem nunca ter sido. Assim, resume-se a passagem de Betão, pelo Náutico. Com essa preocupação, convidei Edgard Montemor para o Traíras e, de cara, pedi para que ele definisse claramente sua função. E Montemor foi contundente: “sou Executivo de Futebol”. E deixou bem claro que toda contratação ou demissão no futebol passará por ele. Bem ou mal, certo ou errado, é assim que tem que ser. Boa sorte, Edgard!
Vitória do futebol
Um a menos com 30 segundos de jogo. Nunca antes na história da Libertadores havia acontecido isso. Como superar, justo numa decisão? Quase impossível, não? Não!! Nesse esporte TUDO é possível. Na verdade a expulsão quase que escancarou a superioridade do Botafogo. Na equiparidade numérica, a equipe carioca teoricamente atropelaria a mineira. No 11 contra 10, 3x1 pro Glorioso. Venceu o futebol. O Botafogo de Almada, Luiz Henrique e Igor Jesus, pratica hoje o melhor futebol do Brasil