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Imperial e MiBR perdem para BNE e Astralis, ficam 1-2 e se complicam no Major de CS:GO

A equipe do 'Last Dance' não foi bem de TR na Vertigo e o 'Made in Brazil' até encaixou de CT na Overpass; ambos precisam vencer dois jogos MD3

postado em 10/05/2022 08:05 / atualizado em 10/05/2022 18:07

<i>(Foto: Divulgação/HLTV)</i>
No segundo dia do PGL Major Antwerp de CS:GO, foi uma dura terça-feira para os times brasilerios na etapa Challengers da competição. Imperial e MIBR iniciaram o dia para tentar a segunda vitória ambos, e conseguir uma boa vantagem na briga pela classificação ao estágio Legends. Porém, a Imperial foi muito mal de TR na Vertigo e foi derrotada pela Bad New Eagles. E em seguida, o MiBR equilibrou mais a partida contra a tetracampeã Astralis na Overpass, jogando muito bem de CT, mas não resistiu à vantagem inicial que os dinamarqueses impuseram no primeiro half.

Agora não tem mais margem de erro para os brasileiros no Challengers. Com uma vitória e duas derrotas cada, Imperial e MiBR precisam vencer seus próximos jogos na melhor de três mapas (MD3) e conseguiur alcançar o decisivo 2-2.
 
Imperial vai mal de TR na Vertigo, perde para a BNE e fica a uma derrota da elimanção no Major
 
Com uma vitória e uma derrota no primeiro dia de torneio, a Imperial tentava conseguir o seu segundo triunfo para ficar a uma partida da classificação para a próxima fase do Major. O time do “Last Dance”, novamente disputou a MD1 e, dessa vez, o adversário foi a Bad New Eagles, no mapa Vertigo, iniciando de TR.

Picks e bans
1. Imperial baniu Ancient
2. Imperial baniu Mirage
3. Bad News Eagles baniu Overpass
4. Bad News Eagles baniu Nuke
5. Bad News Eagles baniu Inferno
6. Imperial baniu Dust2
7. Sobrou Vertigo
<i>(Foto: Reprodução/HLTV)</i>

Os rounds pistol vem sendo um problema para a Imperial nesse Major, onde a equipe dos veteranos não havia ganho nenhum dos quatro que disputou. Contra a Bad New Eagles a sina se repetiu. Apesar da tática ser bem executada com a execução fake para o Bomb A da Vertigo e a entrada acontecer no Bomb B com o C4 plantado. Porém, o retake do BNE foi muito bem feito e o placar foi aberto.

No segundo round, a Imperial forçou a compra por ter plantado o C4 no primeiro round. Dessa vez, a execução para o Bomb A aconteceu, mas os players da equipe adversária acabaram matando o plant restando apenas cinco segundos de round. Apesar de não ser muito tradicional, o “Last Dance” acabou forçando novamente no terceiro round por ter conseguido três eliminações no round anterior e tentou brigar pela economia, mas a estratégia não foi bem sucedida.

A BNE mostrou um CT muito forte da Vertigo e, em várias oportunidades, conseguiram a first kill e causava uma desorganização muito grande da Imperial no TR. Os adversários conseguiram seis rounds consecutivos, até que no sétimo, a Imperial conseguiu executar bem o Bomb B e conseguir o primeiro ponto.

No entanto, a derrota no round não abalou a BNE que conseguiu aplicar uma boa vantagem e o primeiro tempo acabou encerrando o primeiro tempo com o placar de 13x2, com uma atuação muito forte de gxx-, que conseguiu terminar com um K/D de 27/6.

LADO CT

Apesar das cinco derrotas nos cinco rounds pistol disputados até aqui, a Imperial quebrou a má sequência apresentada pela equipe até aqui e venceu o primeiro round de CT, que era fundamental para o “Last Dance” seguir acreditando na classificação. Com fnx e FalleN rushando as costas dos adversários, a Imperial sanduichou a os players da BNE e acabou eliminando todos e defusando a C4.
  
No armado, a Imperial conseguiu pressionar na rampa do Bomb A e conseguir boas eliminações, além da vantagem numérica no round. O BNE acabou acreditando no round e acabou tendo todos os seus jogadores eliminados. 

No round 21, o Imperial acabou perdendo o round forçado com uma AWP e uma AK-47 e aumentou a preocupação diante do resultado, mas logo na sequência ganhou mais round importante para conseguir a recuperação no mapa. Com o 15x10 no placar, Vini tirou um clutch 2vs1 muito importante e trouxe mais um round para a Imperial.
 
Porém, a derrota veio em um round eco com apenas uma AWP e uma Mac10. Depois de uma trade na rampa do Bomb A, o BNE coseguiu entrar no Bomb B com muita falicidade, aproveitando a rotação de fnx e conseguiu eliminar todos os players do Last Dance, deixando claro que o TR da equipe acabou deixando mito a desejar e que foi um fator determinante para o resultado negativo.
 
Agora com um 1-2 no placar, a Imperial terá que vencer duas MD3 caso queira conseguir a classificação para a próxima fase do Major.


MiBR reage bem de CT na Overpass, mas perde para a Astralis e complica a vida no Major

<i>(Foto: Divulgação/HLTV)</i>
Chegando para a sua última MD1, o MiBR precisava da vitória sobre a Astralis, equipe dinamarquesa maior vencedora do Major, com quatro títulos. Com o direito de escolher o mapa do jogo entre Nuke e Overpass, os brasileiros optaram pelo último, onde conseguiram uma vitória consistente sobre a argentina 9z no dia anterior, porém desta vez iniciando do lado TR.

Picks e bans
1. MIBR baniu Mirage
2. MIBR baniu Ancient
3. Astralis baniu Dust2
4. Astralis baniu Inferno
5. Astralis baniu Vertigo
6. MIBR baniu Nuke
7. Sobrou Overpass
<i>(Foto: Reprodução/HLTV)</i>

Já no pistol, o MiBR buscou entrada rua para o bomb A, que conseguiu encaixar bem contra a 9z. E de novo a dupla Jota e Tuurtle sobrou viva, trabalhando bem para garantir o primeiro ponto e economia boa com o plant. No forçado seguinte, com duas eagles e uma scout na mão do Farlig, a Astralis conseguiu responder, com direito a ‘grito’ do Gla1ve de provocação. O forçado do MiBR não surtiu efeito e provocou um eco seco no round seguinte, que os dinamarqueses caçaram até a base para fazer 3 a 1 no placar.

Primeiro armado
No primeiro armado do jogo, o MiBR mostrou mais cautela e evitou avanço pela rua, partindo para o túnel. K0nfig e BlameF deixaram a Astralis em vantagem, obrigando Exit a guardar a única AK que sobrou para ser herói no round seguinte. BlameF, avançado no parque, fez a diferença novamente para os dinamarqueses, evitando o plant e marcando o 5 a 1. E nos dois rounds seguintes, Jota sobrou sozinho contra mais da metade da Astralis, sendo caçado. Um duro 7 a 1.

Novo armado
Chelo se ligou na call do BlameF avançado pelo parque e desta vez pegou a first kill do round, trocando com a AK. Wood7 também levou o K0nfig e deixou uma boa vantagem de 5x3 para voltar a plantar a C4 e restabelecer uma boa economia para o time brasileiro voltar no mapa. 7 a 2. BlameF devolveu o duelo na sequência, mas já bem mais recuado. Farlig também pegou frag de AWP e obrigou o MiBR a guardar as três armas restantes e seguir sem emendar uma sequência de rounds. Com mais dois frags na sequência, o awper dinamarquês repetiu o feito para o 9 a 2.

AWP no Wood7
Com o MiBR agora mais fortalecido de armas, a Astralis mudou a estratégia, marcando cravados dentro dos bombs. Com espaço para avançar pela rua no A, os brasileiros foram melhores na trocação, plantaram, mas não evitaram o retake. 10 a 2. No terceiro round seguido de AWP, Wood7 ajudou a abrir espaço, e na mudança de direção para o bomb B, a trocação de Exit para fazer a trade do Chelo e pegar mais duas kills garantiu o terceiro ponto.

Mas novamente a Astralis evitou uma sequência de pontos, chegando ao 11 a 3 no último round do half. Com quatro AKs e ainda a AWP no Wood7, o MiBR chegou bem armado para minimizar os danos. Mas demorou muito para definir o lado do plant e perdeu o round no tempo. O placar de 12 a 3 pesado para buscar de CT, deixando a Astralis a quatro pontos da vitória.

CT do MiBR
De USP, Chelo pegou dois frags e deixou o Brasil em vantagem no round, mesmo caindo depois. Jota também fez a parte dele com duas kills na saída do túnel para o esgoto, e Tuurtle evitou o plant no bomb B, deixando a Astralis sem dinheiro. No eco seco, a Astralis tirou duas armas, mas o Gla1ve errou ao dar TK no K0nfig. 12 a 5.

Sequência boa e reação do MiBR na raça
No armado, Chelo devolveu ao BlameF a ‘buscada’ avançada no duelo individual entre eles, e no bom trabalho de defesa do bomb B com Jota e Chelo, o MiBR trouxe o terceiro round seguido. O quarto veio de consequência em seguida, com Jota e Tuurtle pegando dois frags cada avançando sapão. 12 a 7.

Novamente armados e pela primeira vez de AWP na mão do Farlig do lado TR, o time dinamarquês se espalhou pelo mapa. Melhor para Chelo e Exit, que protegeram bem fundo e banheiro, deixando apenas o bomb B para a Astralis trabalhar. Quer dizer, tentar. Porque Jota e Tuurtle seguiram interditando, evitando o plant para o quinto mapa consecutivo dos brasileiros.

Chelo cresceu para cima do BlameF, ganhando novamente a first kill em cima do rival - no bolso. E depois, com a AWP na mão, comeu rua para pegar mais dois frags. 12 a 9. E de novo no round seguinte, se posicionou bem de novo para levar mais dois na rua. 7 a 0 do lado CT, devolvendo a mesma sequência que os dinamarqueses conseguiram.

Reação da Astralis
Melhor jogador da Astralis no mapa, BlameF ressurgiu e conseguiu um bom clutch para quebrar a sequência ‘embrasada’ dos brasileiros, levando o 13 a 10 e complicando para o round seguinte. Seria, se não fosse por Tuurtle, cravado no sapão para levar quatro kills e seguir com o bomb B interditado. 13 a 11, com a Astralis ainda em vantagem.

Finalmente o Bomb B é furado
Fugindo do Tuurtle, a Astralis avançou pelo esgoto e conseguiu pegar o brasileiro desprotegido para, finalmente, conseguir o primeiro plant de TR. O que danificou a economia do MiBR no 14 a 11. Sem tanto dinheiro, o time brasileiro recuou e deixou o Bomb B livre, facilitando a tomada da Astralis e a defesa do retake com três boas kills do K0nfig, avançado na descida da saída para a ponte. 15 a 11 e quatro match points.

Eles também erram
Mudando a estratégia, a Astralis resolveu apostar no Bomb A e ainda conseguiu o plant. Porém o retake foi bem executado para o 15 a 12. De volta ao B, Xyp9x levou Tuurtle, mas Exit pegou um bom frag varando a tábua para o esgoto, obrigando a Astralis a girar para o A. Jota derrubou o C4, deixando BlameF sozinho e em choque, com receio até de plantar, perdendo o round no tempo. 15 a 13, com o MiBR a dois rounds do overtime.

Fim da linha
Com a Astralis ainda armada, Farlig fez a diferença num avanço inocente de Chelo e Exit. Com 5x3, os dinamarqueses tiveram espaço para trabalhar. Tentaram o B, mas Jota e Tuurtle protegeram bem, pegando uma kill. Wood teve a chance de punir o giro, avançando pela base TR ‘marotado’, mas caiu sem arma na mão. E no novo giro de volta para o B, desta vez ficou difícil para Tuurtle defender em desvantagem. C4 plantada, e defendida.

Com o 16 a 13, o 1-2 complicou a vida do MiBR. Daqui para a frente, serão apenas jogos de MD3. Uma derrota significa eliminação e volta para o Brasil.
 
Challengers - 3ª rodada
 
MD1 - Dust2 - Spirit 16x11 Eternal Fire
MD1 - Vertigo - BNE 16x12 Imperial
MD1 - Overpass - Astralis 16 x 13 MIBR
MD1 - Overpass - Complexity 9 x 16 Outsiders

MD3 - forZe x Vitality - (Nuke, Dust2, Mirage)
MD3 - Renegades x IHC
MD3 - Ence x G2
MD3 - Liquid x 9Z

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