No confronto diante do Brusque, por exemplo, em que ambos deixaram o campo no primeiro tempo, o desempenho dos substitutos Giovanny e Paiva não agradou. Na visão de Hélio, os suplentes, quando acionados, precisam apresentar melhorias à equipe, o que não aconteceu.
“Eu estou falando isso porque eu já falei com eles. Eu não gostei da reposição. Não foi do jeito que eu queria. Eu sempre cito que temos que ter atenção com isso, porque todas as entradas têm que ser reforços, elas têm que reforçar o time, seja tecnicamente, fisicamente ou taticamente. E a gente lamenta a perda de dois jogadores muito importantes”
O maior problema, sem dúvidas, diz respeito à lesão de Kieza. Com um problema no tendão de Aquiles, o centroavante deve ficar de fora da equipe por meses. Já o incômodo sentido por Jean Carlos não preocupa tanto, pois deve durar cerca de dez dias. “Nós todos estamos muito sentidos, principalmente pelo Kieza, porque é uma contusão diferente da do Jean. O Jean, pelo seu potencial e condição, estará de volta em dez dias, pelo grau da sua contusão”, revelou o técnico alvirrubro.
Diante da ausência prolongada de Kieza, o Náutico deve se articular para encontrar uma reposição no mercado, como solicitou Hélio dos Anjos. “Nós vamos conversar com a direção. Vamos precisar de reposição urgente em relação, principalmente, ao Kieza. É duro falar isso, mas eu perdi a nossa referência”.
Assim, ciente de que não contará com os principais jogadores à disposição para enfrentar o Coritiba, Hélio dos Anjos terá que remontar o sistema ofensivo do time. Tido como ponto forte, o ataque do Náutico será repaginado, pelo menos por enquanto. Como opções, aparecem, além de Giovanny e Paiva, Matheus Carvalho, Vinícius Vargas e Iago Dias.
Ao lado do Guarani, com 23 gols, o Náutico possui o melhor ataque da Série B. O sucesso advém desde o Campeonato Pernambucano, em que marcou 28 gols em 12 jogos. Agora, resta saber se, mesmo com as ausências, o nível permanecerá o mesmo.
