Roberto Fernandes lamentou as chances perdidas pelo Retrô, principalmente a de Mascote (Foto: Sandy James/DP)
Um dos principais personagens do jogo de volta entre Retrô e Náutico neste domingo (17), pelas semifinais do Campeonato Pernambucano, foi o atacante Franklin Mascote. Ele entrou no lugar de Giva e fez aos 30 minutos o gol da Fênix. Esse gol levou a decisão para os pênaltis, já que o Retrô devolveu o 1 a 0 que tinha levado no jogo de ida, nos Aflitos.
Só que o próprio Mascote poderia ter classificado o time de Camaragibe direto para a decisão. Aos 44 minutos, ele recebeu lançamento de Alencar, avançou, deu um chapéu no goleiro Vágner, mas demorou a chutar. E quando o fez, a bola bateu em cima do zagueiro Robson Reis e saiu pela linha de fundo.
Os demais jogadores do Retrô tentatam incentivar o companheiro. E ele foi um dos que bateram as cobranças de pênalti. E perdeu, acertando a bola no travessão.
Na entrevista coletiva, o treinador Roberto Fernandes falou sobre todos esses acontecimentos. "Tem coisas que você busca explicação onde não tem. Foram dois jogos. Se o Retrô não fez nada por merecer ganhar, o Náutico também não fez. Achou o gol em uma falha nossa (Jean). E hoje foi jogo de um time. Náutico veio para se defender e até conseguiu isso no primeiro tempo. No segundo tempo, a gente amassou. Fizemos um gol anulado, um que valeu e perdemos um de forma absurda. Ficou provado mais uma vez que futebol nunca foi esporte de justiça", disse Roberto Fernandes.