
"O pessoal trabalhou muito bem a semana. Realmente, o ambiente, o entusiasmo e a vontade para um jogo fora de casa. O Marcelo (Martelotte) e a comissão realizaram todos os trabalhos, com apenas alguns complementos a serem realizados lá. A gente sabe das dificuldades que é jogar uma Série D fora de casa. Temos que estar preprarados, com a faca nos dentes, com sangue sangue no olho, justamente por saber que cada jogo é uma decisão de Copa do Mundo. O grupo está muito motivado. É preciso guerrear a cada jogo", disse.
Clima hostil?
No primeiro confronto entre as equipes, no Arruda, deu Santa. 2 a 1, de virada, em um jogo emocionante, que teve até 'apagão'. Na oportunidade, José Barbosa, presidente do clube alagoano, prometeu levar o caso à CBF, pedindo explicações sobre o ocorrido. O Santa Cruz, por sua vez, se defendeu, negando ter sido uma ação intencional e justificando a ocorrência de um desgaste em um isolador do sistema de energia. Agora, a dois dias do reencontro, a possibilidade de um 'clima hostil', numa possível retaliação, em Palmeira dos Índios, foi levantada. Zé Teodoro não alimentou a ideia, mas frisou que o grupo 'tem que estar preparado para tudo'
"Nos temos que ir lá para jogar futebol. O Marcelo com certeza sabe das dificuldades que teremos la. Temos que superar campo, adversário. Então, é um jogo para a gente conseguir um grande resultado e trazer isso para o Arruda. É preciso ir para a luta. Nada vai vir fácil. É jogar, acima de tudo, com o coração na ponta da chuteira. Muita alma nessa hora. Passar por todas as dificuldades para chegar no objetivo de classificação", planejou.
No próximo sábado, o Santa Cruz entrará em campo pela primeira vez já figurando no G-4 da sua chave. O Tricolor precisou de oito rodadas para, enfim, se colocar na zona de classificação à segunda fase do Brasileiro. Agora, na avaliação de Zé Teodoro, é hora de tratar com cuidado o momento de evolução. O coordenador foi enfático ao destacar que a preocupação de grupo e comissão segue sendo manter o bom rendimento.