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SANTA CRUZ

Técnico do Santa Cruz evita falar de favoritismo e convoca torcida para decisão contra o Central

Comandante coral conta com apoio da torcida no Arruda

postado em 25/02/2024 14:00

<i>(Foto: Rafael Melo/SCFC)</i>
Com o fim da primeira fase do Campeonato Pernambucano, o Santa Cruz agora foca no principal objetivo da temporada - vaga na Série D do Campeonato Brasileiro de 2025. No próximo sábado (02), contra o Central, pelas quartas de finais. Se conquistar o resultado positivo diante da Patativa, a Cobra Coral estará na Quarta Divisão de 2025, desde que o Náutico elimine o Afogados nos Aflitos.

Isso porque o Retrô já assegurou a vaga pela primeira fase. O outro semifinalista, Sport, já tem divisão. Se no outro confronto o Náutico se classificar, o Mais Querido garante sua classificação na Série D pelo mata-mata, uma vez que o Timbu já tem divisão nacional. Pensando no confronto, o técnico Itamar Schülle nega favoritismo por ter vencido e se classificado na frente da Patativa, na primeira fase.
 
“Jamais vou estar falando em vantagem, ela pode acontecer dentro do campo para qualquer lado. O favoritismo, cabe a vocês, profissionais da imprensa. Eu sempre falo de humildade, a gente a humildade não é que você quer ser menor que os outros, é você reconhecer que cada jogo é uma história”, destacou o treinador.

Para o mata-mata, o comandante coral contará com o retorno de quatro titulares, que não atuaram na vitória diante do Central, em Caruaru.“Tínhamos alguns alguns jogadores ausentes. Mas como também, eu sempre ressalto que a gente fica triste por não termos hoje, mas em contrapartida feliz com quem entrou, pois fizeram um bom trabalho. Da mesma forma, o adversário nosso não teve o zagueiro e um lateral, contratou um jogador agora, que ainda não jogou. A gente sabe que cada jogo, é uma dificuldade que cabe, agora, nos preparamos bastante”, destacou.

Tida como a partida mais importante da temporada, a expectativa é de que o Arruda receba grande público. Diante disso, Itamar Schülle falou sobre o ”sonho” de atuar com o estádio lotado, mas para conquistar o objetivo é preciso que o elenco se entregue dentro de campo. “O torcedor do Santa Cruz é algo diferente, fantástico. Quem é um jogador da divisão de base que não sonha em chegar num jogo de uma envergadura dessa no estádio como é o do Arruda, com 30 ou 40 mil pessoas”, iniciou.

“É um momento de um sonho, de realizar esse sonho. Mas isso tem que ser com responsabilidade, com a consciência, saber o como proceder, o que fazer, não é a torcida que vai fazer você ganhar o jogo. Pelo contrário, ela ajuda, nós muito demais, mas a gente tem que fazer as coisas acontecerem dentro de campo para que essa torcida nos ajude, nos incentivando cada vez mais”, finalizou.

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