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'Espírito de várzea': presidente do CD critica apagão, drenagem e atuação da arbitragem

Desde a chegada do elenco ao Castelão, passando pelo desempenho da arbitragem até a drenagem: Pedro Lacerda não poupou críticas

postado em 04/04/2022 11:56 / atualizado em 04/04/2022 12:17

<i>(Foto: Paulo Paiva/DP Foto)</i>
Dentro de campo, Sport e Fortaleza fizeram, neste domingo (3), uma decisão de Copa do Nordeste marcada pela atuação da arbitragem. “Jogamos contra 15 jogadores”, disse o treinador rubro-negro, Gilmar Dal Pozzo, após a partida. Além disso, um apagão nos minutos finais do embate e a péssima drenagem do estádio Castelão, que foi construído sob o padrão FIFA, se tornaram alvo de críticas dos pernambucanos.

O presidente do Conselho Deliberativo do Sport, Pedro Leonardo Lacerda, em entrevista à Rádio Clube de Pernambuco, indignado com as condições da finalíssima do torneio regional mais importante do país, resumiu o cenário visto neste domingo: “um espírito de pelada, de jogo de várzea”. 

“Desde o início, quando chegamos ao estádio, os jogadores foram expostos a um desembarque praticamente no meio da torcida do Fortaleza. Um absurdo. Um risco desnecessário. Um equipamento do tamanho daquele estádio não pode ser manejado de uma forma onde se coloca em risco os profissionais que estão chegando para exercer o seu papel. E o que vimos dentro de campo não precisa fazer grandes narrativas”. 

“É um absurdo, incompreensível que no futebol profissional, que é exigido dos times, atletas e torcedores postura, presenciarmos um espírito de pelada, de jogo de várzea. O que aconteceu ontem, em Fortaleza, foi seríssimo. E deixa indignado a todos nós. Pela forma como se deu o mando da partida por parte do árbitro e as decisões que foram tomadas. No extracampo, luzes apagadas, indícios de uma drenagem maliciosamente fechada para comprometer o andamento da partida”, disse. 

Além disso, o mandatário do Conselho Deliberativo do Sport revelou que o CD está à disposição do Executivo leonino em caso de qualquer tipo de protesto que o clube venha a fazer oficialmente.

“Vimos um festival de tudo aquilo que o futebol não merece mais ter. Ainda nos vestiários, o presidente Yuri Romão fez os protestos que cabiam no momento. Registrou, com muita elegância e firmeza, o que tinha acontecido. E eu me solidarizei colocando o Conselho Deliberativo à disposição para vir a subscrever ou embolsar qualquer tipo de protesto por reclamação que o Executivo do Sport venha fazer”, concluiu Pedro Leonardo Lacerda. 

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