Na ordem: Pedro Lima, Lucas Ramon, Roberto Rosales, Fabrício Domínguez, Fabinho, Palacios e Di Plácido (Foto: PAULO PAIVA/SPORT RECIFE)
Há pouco menos de dois meses, o Sport quebrou o recorde de uma negociação envolvendo clubes nordestinos, com a venda de Pedro Lima ao Wolverhampton-ING por R$ 59 milhões.
A negociação trouxe um saldo positivo não só ao saldo bancário, como também colocou o Leão em uma nova prateleira no mercado internacional, se consolidando como referência na formação de novos talentos.
O ônus, no entanto, vem sendo exposto na posição de origem da joia rubro-negra. Ao longo de toda a temporada 2024, o Sport já teve sete laterais-direitos diferentes nos seus 44 jogos. Para o duelo contra o Amazonas, este sábado (10), a dúvida é se Guto Ferreira vai manter o volante Fabinho improvisado ou optar pelo argentino Di Plácido, que estreou entrando no segundo tempo do jogo contra o Santos, na semana passada, na Vila Belmiro.
Ao longo da temporada, os atletas utilizados como titular na posição por Mariano Soso e, agora, Guto Ferreira foram:
Pedro Lima (26 jogos)
Roberto Rosales (8 jogos)
Lucas Ramon (5 jogos)
Fabrício Domínguez (3 jogos)
Fabinho (1 jogo)
Palacios (1 jogo)
Di Plácido (ainda não foi titular)
Di Plácido é o nome da vez na lateral-direita do Sport (Foto: PAULO PAIVA/SPORT RECIFE)
De todos eles, dois deles já não estão mais no elenco: Lucas Ramon, que saiu durante o Campeonato Pernambucano, e nesta semana, o venezuelano Roberto Rosales.
Dois volantes também chegaram a ser improvisados no setor, seja por lesões ou suspensões dos atletas de origem da lateral: Fabinho e Fabrício Domínguez. Em relação a Palacios, o colombiano - que até então havia sido contratado para ser zagueiro -, acabou se lesionando no seu primeiro duelo, contra a Ponte Preta, e ficará um mês e meio de molho no Departamento Médico.
A missão em busca da regularidade agora recai sob os ombros de mais um estrangeiro, Di Plácido, um dos últimos reforços anunciados pelo clube nesta janela de transferências. O argentino chega rodeado de grandes expectativas após a grande temporada feita pelo Botafogo no ano passado.
"Gosto muito de treinar e eu creio que já tenho demonstrado. Cheguei ao Botafogo e em duas semanas estava jogando, e a continuidade foi muito boa. Problemas físicos não tenho, graças a Deus, e sempre tenho preparador para isso. É dar continuidade, confiança. Confiança é o que um jogador quer", disse o jogador.