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Além da falta de resultados, o que mais preocupa é a falta de performance da equipe na competição. Com dois jogos a menos, a sensação é que os seis pontos em disputa que poderiam ser uma vantagem na luta pelo acesso, agora já se tornam uma urgente necessidade. E incerta.
"Ainda não tenho nem um mês aqui. É joga, descansa, treina um pouquinho, e vai de novo. E tem situações que demandam tempo para poder adaptar, corrigir, e estamos buscando isso. Lógico que não estamos satisfeitos, e estamos trabalhando para a melhoria. Agora, o tempo, não tem como. Não tem como apressar o tempo. E tem certas coisas que demandam esse tempo. Tem certas coisas que não vão se ajustar em um estalar de dedos", desabafou comandante.
Com problemas na escolha dos laterais, lesões em sequência, falhas da zaga e jejum de atacantes, a lista de problemas do treinador parece estar se tornando uma bola de neve. A torcida, é claro, vem cobrando com mais veemência e as vaias e gritos de "burro" já começaram a se ensaiar na última quinta (22), da derrota por 1 a 0 para o Coxa, em plena Arena de Pernambuco.

"Nós precisamos e buscamos uma equipe para o acesso. Se a gente não equilibrar essa equipe, a gente não vai ser competitivo. E se não formos competitivos, a gente não vai alcançar os resultados que a gente busca. Então estamos preocupados, sim. Mas estamos buscando de alguma maneira soluções", complementa Guto.
Em tempo, o Sport agora volta a campo na próxima terça-feira (27), quando visitará o fragilizado Brusque, às 21h, na Ressacada, em Florianópolis. Os catarinenses são os vice-lanterna e não estão podendo atuar em casa, no Anselmo Bauer, por conta de reformas no estádio. Desde a mudança forçada, o clube vem tendo uma média de menos de 500 torcedores por jogo.