Nos seis jogos que disputou até o momento, o time de Hélio dos Anjos usou nove jogadores da base, em 28 oportunidades diferentes, o que dá uma média de 4,7 pratas da casa por jogo, inferior ao número do ano passado (5,3 por partida), mas superior ao de 2019 (4 por jogo). Quando tratamos apenas dos jogadores até sua terceira temporada no profissional, são sete jogadores com 18 presenças, número similar ao de 2020.
Envolvido apenas na disputa do Pernambucano, o Timbu tem intervalos significativos entre suas partidas, precisando sempre utilizar força máxima para garantir que seus jogadores não percam ritmo de jogo. A maior correria na agenda é um ponto que poderia auxiliar a um maior uso da base, com os jovens ganhando espaço de forma a descansar o elenco principal para os jogos mais importantes. Com isso, o uso similar da base no calendário folgado ganha mais relevância.
O mesmo ocorre quando olhamos para a alta saída de jogadores da base. Entre saídas em definitivo, empréstimos e perdas de espaço no time, nomes como Carlão, Rafael Ribeiro, Jefferson, Itambé, Wagninho e Lucas Paraíba tiveram suas presenças bem substituídas por outros jovens, no que pode ser uma nova safra de pratas da casa.
Sem esses elementos, o bom uso da base no início do ano parece ser ainda mais concreto, com jogadores que têm chance real de consolidação, seja entre titulares que podem ganhar maior valorização, como Hereda e Rhaldney; apostas que buscam espaço entre os titulares, como Bahia; ou jovens que procuram maior rodagem no time, como Juninho Carpina, Kauan e Julio.
USO DA BASE NOS SEIS JOGOS INICIAIS
2021: 9 jogadores, domando 28 jogos (4,7 pratas da casa por jogo)
2020: 11 jogadores, somando 32 jogos (5,3 pratas da casa por jogo)
2019: 10 jogadores, somando 24 jogos (4 pratas da casa por jogo)
2018: 9 jogadores, somando 29 jogos (4,8 pratas da casa por jogo)
2017: 8 jogadores, somando 30 jogos (5 pratas da casa por jogo)
2016: 2 jogadores, somando 3 jogos (0,5 pratas da casa por jogo)
