O futuro presidente do Náutico, Diógenes Braga, só vai comandar oficialmente o clube a partir do dia 3 de janeiro. Até lá, além do processo de transição de gestão, o dirigente vai continuar exercendo os cargos de vice executivo e vice de futebol, que acumula há algum tempo. Projetando o biênio 2022/2023, Diógenes admitiu que a responsabilidade dos setores será dos chefes dos departamentos, o deixando menos mergulhado nas decisões do futebol.
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“Sem dúvida. O clube é grande demais, tem muitos departamentos e responsabilidades, e o presidente precisa cuidar de tudo. Meus pares estão completamente capacitados para tocar o futebol e vão tocar com maestria”.
Para compor a diretoria a partir do ano que vem, o vencedor da eleição do último domingo já anunciou três principais nomes. Além de Eduardo Belo e Roberto Selva, que serão os vices financeiro e jurídico, respectivamente, Gilberto Correa será o vice de futebol, tendo mais autonomia nas decisões do Timbu.
Claro que tudo vai passar pelo presidente, mas a tendência é que Diógenes se afaste um pouco das resoluções do futebol. Há alguns anos, ele tem sido o principal nome de definições neste quesito, mas assumindo o Náutico mudará de função.
Até janeiro, o dirigente terá muita responsabilidade em torno das definições de desligamento ou renovações de atletas para a montagem do elenco alvirrubro. Com a virada de ano, o processo continuará, mas com Gilberto mais aprofundado nas questões envolvendo o futebol.