Afinal, a regra 13 resume que a bola "entrará em jogo quando for chutada e se mover claramente". Por isso, o blog Lei em Campo, do Uol, levantou a hipótese, tendo em vista o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que o erro pode culminar na anulação da partida.
Apesar de tal possibilidade, o departamento jurídico do Náutico acredita que o cancelamento do embate é improvável. À reportagem, o advogado Luiz Gayão afirmou que o time entrará, porém, com uma ação para reverter o cartão de Lucas Perri - algo que ele considera mais plausível.
“Em relação à anulação da partida, a gente está analisando o cenário. Mas acho difícil (o cancelamento do jogo). É mais propício a gente requerer a anulação do cartão de Perri. Seria uma tentativa mais plausível. Sobre a anulação da partida, a gente poderia correr o risco de, no segundo jogo, perder o ponto. Então, a gente está analisando com muito cuidado se vale a pena ou não. A tendência é que a gente só peça a anulação do cartão vermelho de Lucas Perri”, disse o advogado.
A atuação do árbitro Leonardo Willers Lorenzatto, do Mato Grosso, foi alvo de críticas por parte do treinador do Náutico, Roberto Fernandes. Neste domingo (26), o Timbu visitou o Tombense e, com pênalti assinalado aos 52 minutos da etapa final,
sofreu um empate que teve sabor de derrota. O teor duvidoso da marcação culminou em revolta por parte dos alvirrubros e Fernandes, após a partida, chegou a chamar o juiz de ‘covarde’.
