André Campos enfatizou ainda a necessidade de união nos bastidores políticos do Náutico, reforçando novamente a sensibilidade dos temas como a SAF e recuperação judicial e a influência que o cenário político pode exercer sobre eles.
“É importante todo mundo ter consciência que é preciso juntar todas as forças, independente de questões pessoais, pensando exclusivamente na recuperação do Náutico. Nós temos uma possibilidade grande da SAF e a questão da recuperação judicial. Então, eu acho que quem pensa no Náutico, quem quer que o Náutico volte a ser grande no futebol brasileiro tem que pensar na unidade e esquecer picuinhas pessoais”, completou.
CENÁRIO POLÍTICO DO NÁUTICO
A situação do Náutico ainda não definiu seu candidato para o pleito de novembro. Foram consultados integrantes da atual gestão, como o vice-presidente do Executivo, Luiz Filipe Figueirêdo (UIPE), o vice-presidente jurídico, Luiz Gayão, e até o ex-presidente Edno Melo, mas todos recusaram o projeto. Já Alexandre Asfora, atual diretor social, sinalizou positivamente à proposta, sendo um dos nomes mais fortes para pleitear pela continuidade.
A oposição, por sua vez, tem conversas mais avançadas e já definiu seu candidato à presidência; o advogado Aluísio Xavier vai liderar a candidatura de consenso dos oposicionistas no pleito. A composição da chapa, contudo, ainda não foi definida pelo advogado, que recebeu autonomia para a escolha dos demais integrantes.
As eleições alvirrubras estão marcadas para o dia 12 de novembro, enquanto as chapas serão inscritas entre os dias 6 e 13 deste mês.