Entre as contratações da Cobra Coral, um velho conhecido do futebol pernambucano, o zagueiro Breno Calixto. Aos 28 anos, o ex-Náutico, que estava no Madureira, foi anunciado pelo Santa Cruz justamente no última dia de inscrições para o Campeonato Pernambucano.
“Eu fiz um bom Carioca. Se não me engano, foram 11 jogos pelo Madureira e a melhor campanha do time desde 2012. Tive outra proposta da Série C, mas acabei vindo ao Santa Cruz - um pouco mais cedo por conta da regularização. Abri mão de jogar no Maracanã, porque não poderia deixar de jogar o Pernambucano. Santa Cruz não tem jeito. Não podemos negar essa oportunidade e fiz essa escolha”, disse o atleta.
Cearense, Calixto atuou no futebol de Pernambuco durante as temporadas 2017 e 2018. Pelo Náutico, o zagueiro conquistou o carinho dos alvirrubros e entrou em campo 32 vezes. Conhecido por General, Breno deixou o Timbu e assinou com o Cianorte-PR, onde trabalho com Bolívar, seu atual comandante - e quem diz se inspirar e sempre ‘aprender’.
“Bolívar é um cara que tem uma história invejável no futebol. É campeão brasileiro, de Libertadores e Mundial. Então, sempre nos inspiramos nele e está trabalhando ao lado de Bolívar é uma satisfação - novamente, porque trabalhamos juntos no Cianorte e aprendi muita coisa por lá. Hoje, sigo aprendendo com ele no Santa Cruz. Como ele era um cara da minha posição, quero evoluir muito com ele”, comentou Calixto.
CALEJADO EM SÉRIE C
Em suas próprias palavras, Calixto se diz ‘calejado’ na Série C. Conhecida por ser, sobretudo, física, a competição que começa no final do mês, para o jogador, costuma ser distante do que é conhecido por padrão FIFA. Apesar disso, o zagueiro de 28 anos parece estar confortável em atuar diante de gramados esburacados e condições não tão boas quanto as do Arruda - além de acreditar na potência do Santa Cruz.
“Já joguei três ou quatro Série C. Então eu a conheço muito bem. Todo mundo fala: 'ah, você é um jogador de Série C'. Não. Jogo de acordo com a competição. Se me pede força, mais raça do que já tenho, vou adquirindo isso de acordo com o torneio. E a Série C é isso. Não tem campo bom, bonitinho. Acredito que os melhores campos são o nosso e mais uns dois ou três. Na Terceirona, não tem essa coisa. Mas Santa Cruz é raça e garra. E com o entendimento do que é o Santa, de quão errado é ele estar na Série C, acredito que vamos subir”, concluiu.
“Bolívar é um cara que tem uma história invejável no futebol. É campeão brasileiro, de Libertadores e Mundial. Então, sempre nos inspiramos nele e está trabalhando ao lado de Bolívar é uma satisfação - novamente, porque trabalhamos juntos no Cianorte e aprendi muita coisa por lá. Hoje, sigo aprendendo com ele no Santa Cruz. Como ele era um cara da minha posição, quero evoluir muito com ele”
