Em entrevista exclusiva ao Diario de Pernambuco, o preparador detalhou o processo de desenvolvimento dos goleiros, o momento de Jordan e os estudos referentes às disputas de pênaltis. Além disso, Renato Pontes avaliou se, hoje, após as saídas de Martín Rodríguez e Filipe Silva, o clube necessita de mais um atleta para compor o elenco. Confira abaixo, a entrevista na íntegra:
PREPARAÇÃO
Os goleiros precisam acreditar que estão num clube de grande expressão do futebol brasileiro. O goleiro precisa trabalhar mais do que os outros. Eles têm entendimento que o Santa Cruz é uma potência do Norte e Nordeste. Primeiramente, eles acreditam no trabalho que vem sendo realizado. Então, eles estão cientes que estão defendendo um grande clube. A gente só perpassa para eles um trabalho de imposição, de expressão. Estando jogando ou não, eles trabalham muito no extracampo e dão 100% nos treinamentos. Isso vem correspondendo e sendo mostrado nos jogos desde 2018.
JORDAN
O Jordan está comigo desde outubro do ano passado. Ele veio fazer um teste para o sub-23 e vimos grande potencial nele. É um goleiro que chama bastante atenção pela leitura de jogo e potência. É promissor, tem muitas qualidades. Em seu primeiro ano como profissional, estamos tendo uma surpresa muito agradável. É um cara que tem potencial de ajudar o Santa Cruz ainda mais. É um líder nato, que trabalha muito e tem uma grande tendência de crescimento.
DISPUTA DE PÊNALTIS
Assim que finalizou o jogo contra o Afogados, no Sertão do Pajeú, a gente, em conjunto com os analistas, vimos todo o perfil do time do Afogados. Já estamos analisando o Náutico, o perfil do jogador em si, porque não adianta apenas trabalhar os últimos pênaltis que ele cobrou. Em conjunto com a análise, com o meu trabalho e dos goleiros, entendendo a leitura do adversário, estudamos muito bem o oponente - os prováveis batedores e quem pode entrar durante o jogo.
NECESSIDADE DE MAIS UM GOLEIRO
O Santa Cruz, hoje, é uma referência de goleiros. O Martín Rodríguez, que é um profissional conceituado, brigou para ver esse trabalho de perto. Infelizmente, por problemas pessoais, ele teve que ir embora. Da mesma forma aconteceu com o Filipe Silva, que achou por bem explorar outros caminhos. Aqui, no Santa Cruz, essas contratações vêm sempre para somar. Eu sou bem aberto com os treinadores. Agora, com o professor Bolívar e os seus analistas, conversamos e vimos que tem abertura para trazer outro goleiro. Se vier para somar, vai ser muito bem-vindo, pois quem ganha com isso é o clube.
