Segundo Mário Godoy, todos os trâmites foram finalizados (Foto: Rodrigo Baltar/Santa Cruz)
Uma das principais promessas de campanha do presidente Joaquim Bezerra e da chapa de oposição “ProSanta”, que venceu as eleições do Santa Cruz em fevereiro, a reforma do Estatuto do clube foi aprovada pelos sócios há dois meses. O novo regimento coral foi registrado em cartório nesta semana e já está em vigor. Agora, o Conselho Deliberativo vai analisar quais pontos estarão disponíveis a partir da próxima legislatura.
No dia 17 de abril, o Santa Cruz convocou uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para votar a Reforma do Estatuto. Na ocasião, de forma virtual, 2.498 sócios votaram e 98% foram favoráveis ao novo texto. De acordo com Mário Godoy, presidente do Conselho Deliberativo, depois da aprovação do novo estatuto, o clube precisou cumprir algumas exigências para o registro no cartório.
“Após a aprovação do estatuto na AGE, o processo de registro no cartório teve exigências que foram cumpridas, mas agora todos os trâmites foram finalizados. Com o Santa Cruz modernizando o seu estatuto, ampliamos a democracia, a transparência, a responsabilidade financeira e a profissionalização de todos os segmentos do clube, olhando não só para o agora, mas também para o futuro do clube, como são os incentivos ao Futebol de Base”, explicou ao site oficial do clube.
A Comissão Jurídica do Conselho Deliberativo do Santa Cruz já está analisando quais pontos do novo texto possuem vigência imediata e quais entrarão em vigor a partir da próxima legislatura. “Alguns pontos do Estatuto, por serem novidades, podem levar um tempo para ter efeitos, mas o Conselho estará atento para colocar tudo em prática”, destacou Mário.
PRINCIPAIS PONTOS DA PROPOSTA DO NOVO ESTATUTO
1) Voto para todas as categorias de sócio;
2) Lista de sócios sendo publicada mensalmente (antes era a cada 3 anos);
3) 30% da venda de atletas da base deve ser reinvestido na base;
4) 40% da receita bruta do Conselho irá para a base;
5) 30% do elenco profissional composto por atletas da base;
6) Prestação de contas trimestral;
7) Aumento da presença feminina no Conselho Deliberativo (garantia de 10%);
8) Obrigação de auditoria externa e independente nas contas do clube;
9) Extinção do Conselho de Administração;
10) Transformação da Comissão Patrimonial em diretoria subordinada ao Executivo.