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SANTA CRUZ

Diretor patrimonial deixa o Santa Cruz e alega falta de autonomia e recursos no cargo

Segundo o ex-dirigente, várias ações esbarraram na falta de recursos

postado em 19/07/2023 09:35 / atualizado em 19/07/2023 09:49

<i>(Foto: Rafael Vieira/DP FOTO)</i>
A crise no Santa Cruz teve mais um capítulo, Theo Silva, que atualmente ocupava o cargo de diretor patrimonial, pediu para sair e não faz mais parte do departamento do time tricolor. Em seu discurso de saída, Theo alegou falta de autonomia para desempenhar seu trabalho e considerou que estava sendo ‘mal aproveitado’ na função. A falta de autonomia para desempenhar a função de diretor patrimonial foi determinante para a saída de Theo Silva. Em entrevista ao Momento Esportivo, da Rádio Clube, o dirigente afirmou que tinha várias ações para serem realizadas, mas que esbarraram na falta de autonomia e em recursos escassos.
 
“A gente ficar na patrimonial sem ter autonomia não vale a pena. É uma uma posição pessoal minha, porque eu cheguei na diretoria patrimonial e a patrimonial estava com três meses de salário atrasado dos funcionários. Eu estou fazendo um relatório de tudo que foi executado no meu período certo,  todos os recursos que eu tive acesso, todos os gastos que foram realizados e gostaria se possível de passar certo um relatório para que a imprensa e o torcedor possam ter conhecimento”, disse o dirigente.
 
“A gente não pode administrar sem ter autonomia, eu sempre priorizei pagamento de funcionário, porque eu acho que o pagamento de funcionário não é a favor, é obrigação. O funcionário tem direito de  receber pelo serviço prestado. E a gente tem uma equipe muito boa, uma equipe reduzida, mas que trabalha com garra e afinco. A gente tem um estádio aí que você sabe que é o maior do Norte e Nordeste, em todos os jogos a gente abre todos os setores tanto do anel inferior quanto do superior (...) A gente tentou de todas as formas possíveis fazer a reforma da fachada, como foi prometido. Tentamos substituí os gradis da sede social, fazendo uma cobertura para os dois ônibus que ficam lá embaixo de uma árvore se deteriorando”, destacou.

Em relação à confusão generalizada no último domingo, o diretor patrimonial falou sobre o levantamento realizado dos prejuízos no estádio do Arruda.“Me passaram que foi quebrado tampas plásticas de bacia, não foi as bacias sanitárias. As bacias sanitárias são fixadas, como você sabe, por causa daquele ocorrido, infelizmente. Elas são fixadas em concreto, eles não conseguiram quebrar as bacias. Para que não houvesse algum incidente mais grave. Foi arremessado um painel de catracas, mas não chegou a danificá-las. E alguns portões que foram arrombados, foram arrancados, tanto da sede social quanto do estádio. Mas nós já tomamos as providências e a gente está fazendo a recomposição e a recolocação de todos”, avaliou.

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