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Em entrevista à Rádio Hits, o candidato à vice de Yuri Romão, Raphael Campos, explicou todo o imbróglio, como o fato do próprio presidente ter manifestado anteriormente que não iria concorrer.
"A cronologia dos fatos mostra que, em determinado momento, houve uma indecisão por parte dele. Não havia uma definição clara junto à família do Yuri, por exemplo, e ainda não se tinha tomado uma decisão definitiva. Ele é muito unido com a família e essas decisões são tomadas em conjunto e sempre houve o interesse pessoal dele de continuar",

"Houve manifestações, não só de Zé Roberto para assumir essa função, mas na minha opinião, houve um certo açodamento em sair antes do tempo, colocando o nome na rua. Isso traz consequências que podem, pessoalmente, causar constrangimento. Quando o nome do Yuri foi colocado novamente, foi rapidamente abraçado. O próprio Zé poderia repetir a chapa. Eu abri mão da vice para ele, para que fosse com Yuri. Alguém não quis ceder, o que gerou o estresse que se desenrolou", complementa Campos.
Questionado sobre as falas de Yuri Romão após a vitória contra o Santos, na última rodada da Série B, que culminou no acesso, reiterando que não havia definido se iria concorrer, Raphael Campos disse que o assunto já vinha sido debatido desde outubro.
"Antes do jogo, a cúpula da gestão, composta por dirigentes abnegados e diretores na sala da presidência e criou-se um frisson para que Yuri viesse novamente, independente do resultado contra o Santos, seja em relação à Série A ou à Série B. Ele precisava conversar com a família. Não teve relação com o jogo contra o Santos, para se achar que estava atrelada ao acesso. A ideia era conversar com a família antes. Após o acesso, ele almoçou com a esposa e filhos e recebeu carta branca para continuar", finaliza o candidato a vice.