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Vice-presidente do Sport explica por que capacidade total da Ilha do Retiro ainda não é utilizada nos jogos

Raphael Campos detalha exigências dos Bombeiros e projeta liberação total do estádio

postado em 14/04/2025 21:34 / atualizado em 14/04/2025 22:22

<i>(Foto: Rafael Vieira / FPF)</i>
O Sport ainda não tem utilizado toda a capacidade da Ilha do Retiro nos jogos desta temporada. Em jgoos de alto nível na Série A, a força da torcida nas arquibancadas pode fazer qualquer jogo desequilibrar a favor do time rubro-negro. Apesar da demanda por ingressos, setores do estádio seguem interditados — especialmente nas áreas sociais e nas cadeiras centrais.

Diante da situação que tem gerado questionamentos, o vice-presidente Raphael Campos, em entrevista à Rádio Jornal, contou que o projeto do estádio foi aprovado pelo Corpo de Bombeiros, mas a liberação total depende de uma série de adequações estruturais em andamento.

"Eu tinha recebido da engenharia do Sport a informação de que tínhamos um projeto aprovado pelos Bombeiros, que daria uma capacidade de 32.500 pessoas, restando apenas o complemento, desde que cumpríssemos as exigências do projeto. O primeiro ponto é que o Sport teve, enfim, seu projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros", revelou Raphael Campos.

Adequações na Ilha do Retiro 

O desejo do Sport é de que, após a conclusão dessas melhorias, uma nova vistoria do Corpo de Bombeiros autorize o uso total da capacidade do estádio.

"Para isso, temos algumas adequações a serem feitas, que hoje já estão em andamento. Houve exigências relacionadas a rotas de fuga, ou seja, novas saídas em vários setores. Tivemos que abrir várias saídas na arquibancada da frontal, nas curvas. Também realizamos adequações nos banheiros, rotas de acessibilidade, instalação de corrimãos na geral, alambrado... Uma série de intervenções que estão em curso", compeltou o vice-presidente.

Renda com o estádio e necessidade de casa cheia 

Além da questão financeira, a diretoria também reconhece o fator crucial de contar co a Ilha do Retiro lotada. Um dos estádios mais tradicionais do futebol brasileiro sempre foi considerado um fator positivo ainda maior em jogos importantes do Sport.

"É uma prioridade, obviamente, porque estamos perdendo receita. Queremos liberar o estádio o mais rápido possível. Então, vamos precisar de uma nova vistoria dos Bombeiros para que se diga se está tudo certo com o que foi executado. É ruim ainda ver um vazio nas sociais, nas cadeiras centrais. Nosso objetivo é ampliar a ocupação do estádio e, com isso, trazer mais receita para o clube", cita o dirigente do Leão. 

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